quarta-feira, 17 de abril de 2013

Confissões de uma pós-adolescente

Lembro quando resolvi fazer um blog em fevereiro de 2011. Nesta época, blog já era coisa demodê, mas ainda assim quis ter um para registrar as minhas sandices e as minhas boas histórias também e um amigo talentosíssimo o fez com o que ele chamou de "minha cara". Sempre gostei muito de conversar e de contar meus causos nordestinos pros meus amigos, e criar o Placa foi a forma que encontrei de contar uma única vez as histórias, pois era mais fácil pedir para eles entrarem e lerem os posts. No começo, eles até acharam engraçado, alguns começaram a me seguir e pediram para os amigos me seguirem também, mas depois começaram a esquecer o bloguinho. Considero isso bem normal, afinal novas ferramentas de interação social foram surgindo e ganhando espaço em detrimento de outras, como os blogs. 
Passei um tempo sem escrever e o pobre Placa ficou jogado "às traças", embora não o esquecesse jamais. Um certo dia um amigo me repreendeu, no meu falecido facebook, e disse assim: - Não vai mais escrever não, é?Entro lá no teu blog e não tem nada, estou aguardando seus posts!eu inclusive brinquei dizendo que só ele era meu leitor e ele, aos risos, e depois bem sério disse: - Acho que não, você está enganada! Depois que ele me disse isso, voltei a escrever em consideração a ele, "meu único leitor". Dias depois comecei a mexer nas configurações do blog e foi aí que descobri que tenho como ver quantas pessoas acessam minha página por dia. Os números, expressivos na minha humilde opinião de escritora tupiniquim, sinalizavam que eu estava totalmente enganada quanto a frequência de leitores e visitantes, que eu não tinha um único leitor como pensava até então. Isso me fez sentir como uma mãe desnaturada que abandona o filho à própria sorte ou  quem sabe uma aprendiz de cronista, que não valoriza o seu público real e potencial.Terrível a sensação, mas que não mais se repetirá!
Hoje, fiquei muito feliz com os comentários dos leitores, que já começaram a aparecer depois que arrumei o modo de postagem, e quero dizer a eles, aos assíduos e aos esporádicos, que o Placa de Neon não será mais abandonado por esta pessoa que aqui vos fala. Ele tem mãe e atende pelo singelo pseudônimo de Dydja (não é DJ e nem De Jhá é Dydja, fala-se:"Dídia"), mas não tenho problemas em dizer meu nome, que é Geovana (que quer dizer "jardim de Deus", lindo, não?), mas confesso que prefiro Dydja, é mais literário, mais... misterioso, embora pareça nome-de-guerra-de-travesti, não é?(Quem se importa?).
Quando tiver que me ausentar, prometo que me esforçarei para comunicá-los. Enfim, agora que " eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é meu lugar", espero continuar contando minha vida e encontrando pessoas que se afinizam com esse meu jeito meio no sense de ser e de ver as coisas do mundo! Que possamos, como disse em um post anterior, nos aproximar cada vez mais.
 
Dydja

2 comentários:

  1. "Dydja, é mais literário, mais... misterioso, embora pareça nome-de-guerra-de-travesti!!!" kkkkkk
    feliz pq blog voltou com tudo!! os leitores agradecem!!!

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    1. Opa!

      Que bom saber que tenho "leitores que agradecem"!Obrigada pela visita e volte, tá?:)

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