terça-feira, 30 de abril de 2013

Adeus

Voltando aqui pros livros na fé de que estudarei as Funções Essenciais da Justiça. E só vou dizer mais uma coisa: acho uma indelicadeza largar meus livros para blogar e vocês não comentarem ou comentarem sem assinar. Armaria, nã!

Um Girassol nos meus cabelos


Sabe quando uma música surge do nada em sua mente e passa o dia te fazendo companhia, como se íntima fosse? Pois é, isso me ocorreu hoje e volta e meia me peguei cantando uma canção do grande compositor e cantor Alceu Valença, que se chama “Girassol”. A propósito, Alceu não sabe, mas algumas de suas canções são para mim como um bálsamo acalentador em dias punks e hoje, sem dúvida, foi um dia punk.

Pensando alto


De duas, uma: ou ninguém está respondendo a Enquete que elaborei, ou não estou conseguindo visualizar os votos que já foram efetivados. Vou ficar com a segunda opção só pra não me sentir pior do que quando descobri que não tem nenhum voto até agora.

Tá puxado!

Estou cansada de ver gente que não gosta de mim tentando me passar a perna quase que diariamente! Abutres ordinários em um lugar xexelento: é isso o que são!
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ZzzzZzzzZ

Consegui assistir duas aulas, na marra, e nem o Placa está me fazendo ficar de olhos abertos. Já chega, vou dormir!

Sono

Planejei assistir umas cinco aulas no CERS e ler todo o capítulo que trata sobre o Poder Judiciário, mas como, Jesus?Agora entendo Baleiro quando diz " eu despedi o meu patrão desde o meu primeiro emprego".

Sono, teu nome é Dydja! 


Lembrei

Lembrei agora que o modem da Velox queimou com a queda de energia da semana passada. Ainda bem que meu amigo O Destemido - soluções práticas - tinha um modem zerinho pra me dar de presente. 
Ter amigo rico é outra coisa!

Balanço do fim de semana

Quando cheguei do trabalho na sexta, meu irmão me dá a notícia de que estávamos sem internet. Ligo pra Oi e uma atendente de nome Amanda, que etimologicamente significa aquela que nasceu para ser amada, que para uma égua só precisava relinchar, mostrou-me com todo o seu grau de brutalidade, que não podia efetuar o desbloqueio da minha net, porque não constava o pagamento no seu sistema. Insisti dizendo que havia pago, e ela, docemente, me disse que se eu não tivesse entendido, o problema era meu. Respirei fundo e desliguei o telefone antes de mandá-la para um belo lugar. Fiquei o fim de semana sem net, acompanhando o blog pelo celular, que não me permitia postar nada. Tédio total.

Sábado resolvi ir pro Chá-baby-comemoração-aprovação-em-concurso que haviam me convidado e reencontrei muitos amigos, que a muito não via. Aproveitei pra colocar todos os assuntos em dia, sorrir e comer todos os docinhos que consegui. Depois fui embora feliz e empanturrada.

Domingo fiz o almoço, que por sinal foi muito elogiado pela família. Passei a tarde toda com dores nas costas, ainda em virtude da caminhada mal sucedida, e tomei uns remedinhos para melhorar. Acabei a noite assistindo vídeo – cacetadas do Faustão, enquanto pintava as unhas das mãos na cor rosa chiclete.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Enquete

Elaborei uma enquete para vocês responderem até o dia 05/05 e está logo aqui ao lado, em cima do nome OPEN fosforescente, estão vendo? Digam pra mim qual história querem que eu conte, que prometo que narrarei com riqueza de detalhes. Ah, só uma observação : todas são hilárias!

A bicicleta dos sonhos


Tudo o que mais queria na vida era ganhar uma bicicleta. Não me importava de que marca seria, se bem que a Caloi Cecizinha me enchia os olhos. Só fazia questão mesmo que fosse grande. Ficava olhando aquelas pessoas passando na rua, montadas nas suas imponentes bicicletas, e chegava a fechar os olhos tentando me imaginar no lugar delas. Como deveria ser bom descer a rua pedalando rapidamente e sentindo o vento frio tocando meu rosto e desalinhando os meus cabelos. Como me sentiria também imponente e importante se isso fosse possível!

Aquelas bicicletas pequenas, com rodinhas pequenininhas atrás, nunca me atraíram, pois eram um indicativo fácil, aos olhos de todos, de que eu não sabia “andar de bicicleta”, termo impróprio para designar o ato, mas comumente utilizado na época.

Fazia de tudo para não desagradar meus pais, realizando, prontamente, todas as tarefinhas da escola e as domésticas que cabiam a mim, como uma forma de ser merecedora da minha sonhada magrela, que tanto pedia ao meu pai. Em todas as datas comemorativas, aguardava ansiosa para ver um embrulho de presente bem grande diante dos meus olhos, mas, a cada data, o desejo foi sendo substituído pela frustração e depois pela compreensão, pois meu pai não tinha condições de comprar três bicicletas ao mesmo tempo, na qualidade de pai de três filhos ciumentos. Desta forma, nossos presentes eram sempre coisas simples e necessárias, como roupas ou até mesmo brinquedos, que dava pra comprar para os três filhos sem ter que vender algo depois para pagar.

Em um belo dia, quando já não mais esperava ganhar minha magrela, meu pai chegou com três bicicletas chinesas na minha casa. Sim, chinesas! Eu sabia que a China era longe, do outro lado do mundo e por isso cheguei a pensar que meu papai tinha super-poderes, pois tinha saído pra trabalhar de manhã e de lá deu um pulinho lá na China, ou, quem sabe, se tele-transportou para comprá-las, e depois do almoço já estava em casa com elas, fato desmentido depois por ele. Lembro-me bem daquele dia, quando papai abriu aquelas caixas de papelão, pois tive a melhor sensação da vida, ao perceber, que juntando todas aquelas peças soltas, resultaria na minha tão sonhada bicicletinha.

Quando ganhou forma, percebi que o design era completamente diferente das tradicionais, que já tinha visto passar na minha rua, e depois que montei para fazer um teste- drive, vi que era um negócio da China mesmo: tinha uma cor “preta-rocheada” com brilhos discretos, o banco era confortável como um travesseiro, a cestinha da frente era bem larga e cabia o meu cachorro de porte médio dentro - testei- as rodas eram finas e de borracha resistentes, embora aparentasse que não aguentariam a primeira descida no calçamento, tinha também protetores embutidos na corrente, para evitar acidentes, e uma campainha de som diferente, que eu dizia para meus amigos que era a bike falando “são do mêi”, expressão tipicamente piauiense, em chinês. Porém, todas estas características eram irrelevantes para mim, com a exceção de ser grande, critério que papai cumpriu a risca. Só isso importava.

Passada a emoção de receber o presente dos sonhos, chegou o momento de pô-lo na rua e mostrar ao mundo que nasci para pedalar, assim como o Robinho. Mas, o feitiço caiu sobre a feiticeira, e a danada da bicicleta chamou mais atenção do que a pequena ciclista que a conduzia. Ninguém queria saber se uma criança conduzia bem uma bicicleta grande, como pensei erroneamente, todos queriam admirar a “beleza da chinesa”, que, per si, apagava minha tentativa inicial de ser importante e imponente sobre duas rodas. Por tudo isso, era bem difícil pedalá-la, pois as pessoas me paravam na rua, admiradas, para perguntar aonde meus pais haviam comprado, e eu, sagaz desde sempre, dizia que tinha sido na China, mesmo sabendo que não, causando aquele impacto nos curiosos, que me deixavam em paz em seguida. Outras pessoas, as mais caras-de-pau, além de me pararem na rua, pediam para dar uma voltinha pra “ver como era” e eu, dependendo da cara do pedinte, concedia ou não, e quando negava, dizia “É a mesma coisa das outras!”. Cheguei até a pensar em cobrar pelas voltinhas, pois tinha clientela suficiente para isso, mas a consciência não me deixou dar prosseguimento ao meu infalível plano empreendedor.

Depois de algum tempo, a bike dos sonhos se tornou desinteressante e foi deixada de lado, no meio da poeira de um depósito velho. Foi guando surgiram os patins e o novo sonho de possuí-los.

Medo

Foi só passar uma noite longe do meu Placa, que os leitores começaram a brigar.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Preju

Passei a infância inteira com meus pais dizendo pra calçar os chinelos,cobrir os espelhos e desligar todos os eletrodomésticos, quando estava chovendo e relampagueando(o nome está certo, não precisa consultar o google). Cresci achando que aquilo era coisa de gente do interior, que não tinha relação alguma um fenômeno da natureza com objetos físicos, mesmo alimentados por energia, que tudo não passava de senso comum. Ontem, depois de um relâmpago com uma descarga elétrica imensurável, que provocou a queda de energia, tive que rever conceitos: geladeira, motor do portão elétrico e interfone, tudo queimado!

Moral da história:  Pessoal do interior é que sabe das coisas!

Duelo entre leitores

Gente, esse post " Morte aos crápulas" rendeu e continua rendendo muito pano pra manga, viu? Reproduzirei dois comentários de leitores e gostaria que lessem e fizessem suas análises:

Tanta raiva assim só pode ser amor. Esquece esse cara, ele não te merece.
"Esqueça..se ele não te ama
Esqueça..se ele não te quer
Não chore mais, não sofra assim
Porque eu posso te dar amor sem fim

Ele não pensa, em querer-te
Te faz sofrer e até chorar

Não chore mais, vem pra mim
Vem, não sofra, não pense..
Não chore mais, meu bem."

Samyra Lira25 de abril de 2013 15:13
 (Respondendo ao Anônimo acima)
Perdão, mas preciso falar. Senhor Anônimo, eu poderia, sem remorso, classificá-lo como um crápula, e direi alguns dos motivos: pouca seriedade e criatividade ao comentar um post tão bem elaborado, tentativa ridícula de colocar a escritora em uma situação de rejeitada e revoltada (o texto nao se trata do cara, mas dos caras!), letra de música brega pra compensar a falta de inteligência na hora de defender a própria categoria, entre outros que vou poupar você de ler... Definitivamente, acredito na atração dos crápulas pela Dydja, pois até no blog eles estão presentes.


Leitores, um bem necessário!

Supremo limitado?

Tomando meu café da tarde, olhando para o quadro com a foto da Presidenta Dilma, situado na parede atrás da minha mesa de trabalho, em que está devidamente trajada com seu impecável blazer bege-calcinha, sua faixa presidencial bicolor e um sorriso dentuço igual ao da Mônica, e pensando se ela sancionaria ou vetaria a PEC 33/13, esta que pretende limitar os poderes do Supremo Tribunal Federal - STF. Pensando bem, acho que sancionaria, em nome da amizade que tem com José Genuíno "amigo de fé irmão camarada". Amizade é coisa séria, a gente tem que valorizar, né?

Um Supremo limitado... um tanto paradoxal, não?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Jantar


Meu jantar hoje será massa com frutos-do- mar, ou seja, arroz com sardinha.

Isso é tudo, meretíssimo!

Dilemas


Tô ficando lelé com esse negócio de estudar pra concurso. Como diria Bruno Mezenga, no Rei do Gado: não penso em mais nada in questa vita meledeta! Confesso que já estou ficando chata de tanto falar nesse assunto.
Pra onde vou, levo um livro na mão ou uma cópia impressa, e onde estou, seja numa fila, sentada esperando algo ou alguém, ou nos momentos de paz no trabalho, nem se preocupe que estou estudando. O negócio está tão sério, que quando me convidam pra ir a algum lugar, já contabilizo mentalmente quantas horas perderei de estudo e o que estudaria se não fosse e, muitas vezes, acabo desistindo de sair.
Próximo sábado, por exemplo, tem uma festa de comemoração pela aprovação em um concurso de um grande amigo e incentivador do Placa e o chá de bebê da esposa dele, que também é minha amiga, e não posso perder nem por um decreto presidencial, pois seria uma desfeita muito grande. Aí, só me resta continuar com o meu dilema: vou  ou fico em casa estudando e virando uma anti-social? Eis a questão!

Raciocinando logicamente.

 Analise a proposição composta:

"Se eu falar em Crápulas implica que amo um crápula, então só escrevo sobre frustrações amorosas."


Resolução:

Pela presença dos conectivos “se e então", podemos concluir que se trata de uma proposição condicional. Numa proposição condicional só podemos afirmar que a sentença é falsa se a primeira proposição for verdadeira e a segunda falsa, nos demais casos, terá como resultado o valor verdadeiro.
No exemplo dado, suponhamos que não saibamos o valor lógico da primeira proposição (fato irrefutável!)” Se eu falar em Crápulas implica que amo um crápula", mas supomos que o da segunda seja falso " então só escrevo sobre frustrações amorosas", pois possui sentido completo e é possível avaliá-la como falsa, então tenho como tirar alguma conclusão a respeito da sentença. Olha só, sendo o valor lógico da segunda proposição falsa, como se sabe que é, nada posso afirmar da primeira proposição, que poderia ser verdadeiro ou falso, e não poderei concluir nada a respeito de toda a sentença. Entendeu nada, tá confuso? Fica tranquilo...no final das contas, basta você saber que para se concluir algo a respeito de alguma coisa, é necessário conhecer o valor lógico das proposições. Em alguns casos, dá até pra concluir alguma coisa sem ter certeza do valor lógico de alguma proposição, como no exemplo dado.
Portanto, nada de achar que pode concluir alguma coisa  por conta de um simples e fugaz post, não é mesmo?

Isso é o que eu chamo de lógica de argumentação!



terça-feira, 23 de abril de 2013

Morte aos crápulas!


Pelo bem dos meus leitores, tenho que ministrar um curso urgente, que se chamará: "Como identificar um crápula com os sinais emitidos por ele mesmo". Crápula, denotativamente, significa pessoa que não presta, vagabundo, sem escrúpulos. Se eu pudesse definir, diria que são vermes chamados injustamente de pessoas, que estão infiltrados na sociedade, assim como os psicopatas sociais, tentando ludibriar os mais inocentes; pessoas totalmente desprovidas de escrúpulos e qualquer outro sentimento; pessoas que estão no mundo com o único propósito de fazer mal a todos que estão ao seu redor. O Código Penal deveria prever uma pena severa para gente desta estirpe, afinal, o mal que fazem, a meu ver, é de interesse coletivo ou quem sabe difuso.

Sim, amigos do blog, a experiência me diz que já sou perita neste assunto  “Crápulas”, e como puderam comprovar, sou quase uma "pós-doutoranda" concluindo sua tese. Não é de se vangloriar o que vou dizer, a propósito, é de se envergonhar, mas a verdade é que até agora só apareceram crápulas no meu caminho, por isso tenho tanta propriedade no tema. A grande diferença, agora, é que consigo identificá-los e mandá-los para Ohio, “ o raio que os partam”, assim que as minhas anteninhas prospectam os tradicionais sinais emitidos por eles. É batata, gente, não tem como não identificar, às vezes nos enganamos porque queremos, mas os sinais estão todos lá, a olho nu dá pra ver!

Dica do Placa sobre o tema proposto: não adianta nada achar que você tem super-poderes e que vai conseguir mudar um Crápula, tornando-o uma pessoa melhor, pois não vai! Não perca seu precioso tempo, pois: “uma vez crápula, sempre crápula". A propósito, a morte de todos eles não seria má ideia, ou, sendo menos cruel, se todos arranjassem mulheres ruins, do naipe deles, que façam com eles, de preferência, tudo o que já fizeram de mal por aí, com direito a belos e encerados chifres, e que todo o mundo, menos eles, saibam disso, seria um grande favor pro universo feminino.

E fim de papo!

De volta a Firma.

Retornei ao trabalho hoje com "força total", a mesma de dez cavalos mortos, e a demanda pelos meus preciosos serviços(?) foi bem acentuada pro meu gosto. Ainda bem que as pendências pós-férias foram poucas, pois tive uma super substituta, grande amiga, que deu conta de tudo.
Claro, que depois que cheguei da Firma* ainda fui correr, e desta vez fiz o favor de estourar o meu pobre joelho direito, numa manobra arriscada de desvio de um corredor Bocó**, sem senso de direção, que vinha na minha mão. Acabo de lembrar que ainda não registrei aqui o episódio de uma queda ‘homérica’ que tive, na pista que corro, a mais ou menos um ano atrás. Sei que tenho não só a história pra contar, como também uma cicatriz nada charmosa no joelho direito, esse mesmo que estrompei*** hoje e que é bichado**** por conta disso.Se eu lembrar depois, prometo que conto como quase virei dublê da Angelina Jolie(Ha!). 
Resumo da ópera: lá se vão mais alguns dias sem atividade física, mas tentarei sobreviver. Quem sabe ainda assim insistirei em correr. É só eu lembrar dos atletas paraolímpicos, com tantas limitações e não desistem, que me eu mando. Eu me conheço, rapaz!


* Empresa ( Nos Tempos da Brilhantina )
** Sem noção, a toa no mundo.
*** Estourar, Luxar, Romper ligamento.
**** Doente a muito tempo.

 

domingo, 21 de abril de 2013

Ratificando

"Senhor, eu sou a tua ovelha e Tu és o meu Pastor."

Game Over

Último dia de férias e já entrei naquele tradicional estado de letargia, ao imaginar que amanhã volto ao meu "Inferno de Dante" - creio que já tenha chegado ao Purgatório. Já estou preparando o meu melhor sorriso, de quem curtiu as férias(?) e voltou renovada(?), e ensaiando aquela cena que diz que sou a servidora mais feliz do mundo.
Rapadura é doce, mas não é mole não!

sábado, 20 de abril de 2013

Paperman



Elucubrações sextinas


Estava aqui conversando, por mensagem, com uma grande amiga-irmã e leitora do blog, sobre homens. Estávamos comentando sobre como os homens têm regredido em relação aos gestos de cavalheirismo, e não estou aqui falando somente de abrir portas de carros e puxar cadeiras, é algo que vai muito além, que talvez transcenda a nossa compreensão e que vou tentar explicar com o desenrolar do assunto. Espero, sinceramente, ter o cuidado necessário para não ofender meus leitores! Let’s go!

           Sendo bem direta e reta, como sempre fui, pergunto: o que querem os homens? Já escrevi algo sobre isso a algum tempo, mas o alvo agora é diferente, é mais amplo. Lendo recentemente sobre estética, descobri que na pré-história, por não nos diferenciarmos muito uns dos outros fisicamente, pois não dispúnhamos de recursos estéticos, cosméticos, cirurgias plásticas corretivas, academias de ginástica e outros meios que melhorassem a aparência física, os índices de traição/infidelidade eram muito baixos. Fingi que acreditei que nessa época já existiam as agências de pesquisa e guardei a informação sobre quase não existir infidelidade neste época por não nos diferenciarmos tanto,  fisicamente, uns dos outros.

Pesquisando mais, compreendi que muito do que somos hoje, das nossas preferências pessoais e escolhas de um padrão de beleza X em detrimento de outro Y, foram, de certa forma, herdados da mídia escrita ou televisiva. Sim, a mídia com todo o seu apelo irresistível em nos vender algo, nos transformou, sorrateiramente, em reféns de padrões, dentre eles o estético, criados e estabelecidos ao longo dos tempos por ela: o sabão tem que ser Omo, a esponja de aço tem que ser Bombril, o desodorante tem que AXE, o homem tem que ser um príncipe da DISNEY e a mulher tem que ser a gostosa da capa da PLAYBOY. Olhem a inconsistência da coisa. Sempre achei que os príncipes, rebatizados de gentleman, não buscassem princesas marombadas do tipo PANICAT.Muito confuso tudo isso!

Quer dizer que não posso usar sabão de coco pra lavar minhas roupas, se eu quiser? não posso não gostar de esponja de aço? não posso usar meu desodorante “Alma de Flores” e meu sabonete PHEBO(ui!)? Claro que pode e deve, porém os publicitários, com seus poderes quase paranormais, sabem o que queremos de verdade e nos mostram isso através das propagandas. Nós, pobres mortais conduzidos como manadas, aceitamos tudo e vamos criando necessidades cada vez mais trashs e fúteis, como ter que possuir três aparelhos celulares, só pra dar um exemplo.Quer saber, como diria meu bom e velho amigo de todas as horas, Zeca Baleiro: “a depender de mim, os publicitários viram bolhas, eu sei como fazer minhas escolhas e aceitar os erros que lá vem”. Salve, Baleiro!

Clínicas estéticas faturam alto para nos deixar com a cara da Fulana de Tal - ou no mínimo bem parecidas-, com os seios da Cicrana e o bumbum desproporcional da Beltrana. As mulheres acham que devem seguir a tendência da moda e "os homens" só querem exibi-las como troféus em seus pódiuns imaginários. Não sou contra as pessoas que se cuidam, pelo contrário, eu me cuido bem, mas confesso que não cultuo o meu corpo como trabalho as curvas do meu cérebro.

Ainda sobre minha amiga, lembrei de conversas que tivemos anteriormente. Certa feita, nos perguntávamos sobre qual seria o nosso problema, pois geralmente atraíamos pessoas erradas para as nossas vidas, embora estivesse tudo aparentemente certo com a gente, pois somos mulheres bonitas (sem Photoshop), bem resolvidas em todos os sentidos, de boas famílias, boas filhas e sem distúrbios psicológicos ( e isso não é propaganda enganosa). Aí, vem mais um ponto importante que merece destaque: os homens, ou grande parte deles, não querem mais lutar por nós, mulheres decentes, mas tudo tem um porquê. A experiência e o IBGE (com o senso indicando que as mulheres estão em maior número no Nordeste) têm nos mostrado, que para grande parte dos homens, não vale a pena gastar tempo e dinheiro com esse tipo de mulher certinha, se já há no mercado uma infinidade de outras a disposição, sem que se faça um esforço mínimo para tê-las. Na primeira marra que a gente faz, o cara já nos troca pela próxima que vai passando em frente.

É inquestionável que esta é uma situação bastante confortável para os homens, porém, penso como serão suas vidas daqui a algum tempo, com o apagar das luzes, que é quando a festa acaba de verdade. Afinal, são essas as mulheres que terão para construir suas vidas.

Se a fidelidade, segundo Osvald de Sousa, se mostrou em números irrisórios na pré-história, tem dado demonstrativo que no século XXI, não está para brincadeira. Troca-se de companheiros como quem troca de roupa, os casamentos de 20, 30 anos já viraram lendas urbanas e os valores...que valores? Os artistas, e não somente eles, batem verdadeiros records quando o assunto é infidelidade e separação. Parece que estamos vivendo em uma grande gincana, disputando quem fica menos tempo com alguém.

Por tudo isso, estou a cada dia mais tempo em casa, estudando e blogando, porque não sei rebolar até o chão, dói as minhas pernas e as minhas costas (só quebro por conta da gripe) e dou fora em Zé Mané Aventureiro, que vem com mi-mi-mi pra cima de mim. Pra mim, o cara que não leu, ou que pelo menos ouviu falar em Gabriel Garcia Márquez, não merece minha atenção. Mulher de verdade não é pra quem quer, é pra quem pode!

 

E fim de papo.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quebra, ordinária!

Tô "quebrando" mais que piriguete-em-swingueira-na-manhã-de-sol-e-lazer-do-Clube-da-Lazule e não tem mel de gengibre com própolis que dê jeito! Tava até pensando em sair hoje, mas desse jeito aqui não seria uma boa compania pra Seu Ninga. Ficar quieta mesmo, blogando e persistindo no mel, que é melhor!

Pizza!

Cheguei a pouco em casa depois de uma rodada de pizza pra ninguém botar defeito. Fui com a família toda e foi aquela festa. Agora tô aqui naquele tradicional arrependimento pós-pizza e tendo que estudar empanzinada.
Pizza, definitivamente, não faz bem!

Sem Lamborguini, por favor!

          
Lembro de uma época em que o patrulhamento ostensivo da minha cidade era feito em blazers pretas, que foram compradas pelo governo do Estado em uma licitação pública. Na época, todo mundo achou um absurdo um investimento tão considerável em carros tão caros, para esta finalidade, sendo que muitas outras necessidades, além da segurança pública, precisavam ser atendidas com urgência.

Passada a polêmica da Licitação, recordo-me de como nos divertíamos vendo os policiais passando, dentro das caveronas, em alta velocidade - mesmo quando, aparentemente, não havia perseguições nem qualquer outra diligência – ou lentamente, como se estivessem em um desfile de modas pelas ruas, com os vidros abaixados, com as armas com canos enormes expostas para fora e apoiadas nas janelas, como se não coubessem dentro daqueles carros enormes. Pra fechar o coreto, lembro-me das caras de maus que os policiais faziam, supostamente bem ensaiadas em frente à TV e depois no espelho, observando atentamente o Capitão Nascimento. Acho que se sentiam como verdadeiros semideuses dirigindo um 'esportivo - utilitário'. (Dizem que o sonho de consumo de todo homem é um esportivo, de preferência uma ferrari, e uma mulher loira do lado).

Depois de algum tempo de muitos prejuízos com a falta de perícia dos condutores dessas belezinhas, a frota quase toda foi mudada, visando ao princípio da economicidade da gestão pública (?), mas ainda temos resquícios delas, para as operações táticas e operacionais da polícia, salvo engano.

Agora li uma notícia e fiquei a me perguntar o que a nossa polícia faria, com as devidas exceções, se ao invés de Blazers, tivesse em suas mãos Lamborghinis Aventador (clica aqui pra ver que coisa mais linda, mais cheia de graça), que atinge a velocidade de até 349 km/h, igual as que os patrulheiros da Polícia de Dubai usam. Ai, meu Deus! quero nem pensar o que eles fariam nessas máquinas dos sonhos!

Em apuros


Sabe quando você tá em apuros tendo que dar cabo, em um mês, a um edital enorme? Essa é a minha atual situação. Tirei férias pra estudar e tenho me esforçado, mas não tem sido fácil – estou  a muito tempo parada e as engrenagens estão  enferrujadas - por isso não me culpo tanto, afinal, além de estar reaprendendo a estudar para concurso(não, isso não é como andar de bicicleta como o povo mente por aí), tenho como fiel escudeira uma gripe do caramba.

Sei que dando atenção ao Placa, como tenho feito, não vai diminuir os assuntos, mas aproveito para dizer que só venho aqui nos momentos culturais, entre um livro e outro, e confesso que ainda estou com aquele sentimento de mãe desnaturada, comentado antes, que quer dar tudo que um filho merece ter pra suprir o tempo de abandono. Aí, já viu!

Uma coisa que talvez vocês não saibam e/ou não acreditem é que sou servidora pública. Pois é, gosto de servir ao público com meu trabalho e faço isso com todo o amor e dedicação que tenho, mas não gosto de onde trabalho, assunto para outro post.

          Segunda-feira volto pra firma. Já estou com saudades dos amigos que tenho lá, que são poucos, mas suficientes para sobreviver com alegria e descontração em um ambiente insalubre e periculoso.

Ê, laiá!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Antes do adeus

Antes de partir, gostaria de deixar registrado nos autos da minha vida de blogueira e nos anais da história cibernética, para a posteridade, que estudo Direito Administrativo desde a hora que acordei e tenho a plena e absoluta certeza que não aprendi nada. Sim, já me perguntei se sou burra, mas aí lembrei que especialistas conceituados - dos Estados Unidos pra uma banda - em pesquisas cognitivas punks, dizem que esta sensação é comum quando aprendemos de verdade. É o cérebro dando uma de "eu sou modesto, eu sou humilde e eu sou gostoso".É mais ou menos isso, sabe.
Deus ajude, viu?

I'm sorry, Duck!

O pato é um dos poucos animais da natureza que anda, nada e voa com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta (percebi!). É dotado de perfeito senso de direção e comunidade e...adora pagar pensões de 50 mil reais ao mês, por nada mais que um ano e meio.
 
Dica do Placa: se você for jogador, não case tão rápido, alguém pode virar uma quase milionária às suas custas! E isso é tudo, Meretíssimo!
 
 
( Créditos para Wikipédia - grifos e exageros intencionais, nossos).

Coca Zero + Club Social + Paul McCartney

Acabei de tomar minha Coca-cola zero, sem nome de ninguém no rótulo porque não era em lata, com um biscoito Club Social Integral Trigo e Flocos de Arroz - que tem gosto de barata -, ao som de Hope of Deliverance, do meu amigo Paul!
Sim, eu tenho um amigo Beatle e ele acessa o meu blog para ver minhas atualizações todos os dias, mas ele ainda não sabe disso:)
 

Os Comentaristas Anônimos

Tem um ditado ébrio que diz assim: "prefiro ser um bêbado CONHECIDO(depois da correção de um anônimo forever), que um alcoólatra ANÔNIMO".Trocadilho infeliz usado aqui com o intuito exclusivo de adentrar no problema atual, que surgiu  neste ambiente ofuscante e intermitente: os comentários anônimos. Pergunto:
 
-  Comentaristas anônimos,  os senhores poderiam dizer seus nomes e as cidades de onde estão falando ou terei que chamá-los de "anônimos forever"?
 
Qualquer coisa, a gente esquece esse negócio de se identificar e  pode até pensar em uma Associação, ou algo do gênero, com a  sigla A.F (de anônimos forever). Embora não seja uma adepta fervorosa desta ideia.
 
O Placa agradece aos identificados e torce por novas adesões!

A ligação

Só posso ter  um fã residente em um país com fuso horário completamente diferente do meu. É uma das poucas explicações que consigo me dar depois de receber mais uma ligação às 2:30 h da matina. Que tipo de primata liga para uma pessoa profundamente gripada, nesse horário? já havia pensado, anteriormente, nas possibilidades  de ser uma pessoa covarde, desocupada, insone ou  bêbada e agora incluí no rol a de ser um vigilante ou guarda noturno, ou quem sabe um certo alguém que ainda assiste o Telecurso 2000, ou até mesmo um padeiro. Nossa! pensei em uma outra possibilidade agora: pode ser alguém que pensa que sou uma aventureira e me liga pra ver se eu topo qualquer parada a qualquer hora. Não gente, não sou uma aventureira, não topo qualquer parada a qualquer hora do  dia, nem da noite e muito menos da magrugada e não gosto de pessoas que tem hábitos noturnos de fazer ligações não identificadas quando já estou dormindo. Até acho "fofo" quando estou namorando e o boyfriend me liga, do nada, pra dizer que sente minha falta blá blá blá wiskas sachê, mas qualquer um, não, meu filho!
Só uma perguntinha: por que vocês acham que o nome da minha página é Placa de Neon? porque eu gosto de coisas discretas, escondidas? NÃO! é porque eu gosto de tudo às claras, gosto de barulho, gosto de manifestações públicas de afeto, gosto de gente que se mostra e me mostra pra que veio sem ter que mandar recado, e não de zé-manés-suprimidos( eu ia dizer mesmo era  zé-ruelas-escondidos, mas deixa pra lá). Então, lamento muito informar ao estrangeiro, covarde, desocupado, insone, bêbado,vigilante, guarda-noturno, telespectador antenado do Telecurso 2000, padeiro, aventureiro ou seja lá quem estiver tentando me perturbar: eu e meu sono profundo não estamos nem aí pra você, seu beleleu!

Insônia, teu nome é Dydja!

A gripe não me deixa dormir, mas desconfio que se eu abrir um livro e começar a ler durmo. Não, não é auspicioso ler agora, pois sinto dores nas costas e no juízo, mas já tomei remédio. Melhor blogar!
Tô começando a ficar preocupada com esse negócio de blogar, afinal, já escrevi uns 15 posts em três dias, o que implica a minha vinda por aqui por pelo menos 5 vezes ao dia, neste período. U-la-lá, nada mal!
Depois, o Banco Central volta a subir o juro após quase dois anos e a taxa Selic vai a 7,5% ao ano e eu não sei porque foi.
Agora eu vou dormir, é sério! 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Confissões de uma pós-adolescente

Lembro quando resolvi fazer um blog em fevereiro de 2011. Nesta época, blog já era coisa demodê, mas ainda assim quis ter um para registrar as minhas sandices e as minhas boas histórias também e um amigo talentosíssimo o fez com o que ele chamou de "minha cara". Sempre gostei muito de conversar e de contar meus causos nordestinos pros meus amigos, e criar o Placa foi a forma que encontrei de contar uma única vez as histórias, pois era mais fácil pedir para eles entrarem e lerem os posts. No começo, eles até acharam engraçado, alguns começaram a me seguir e pediram para os amigos me seguirem também, mas depois começaram a esquecer o bloguinho. Considero isso bem normal, afinal novas ferramentas de interação social foram surgindo e ganhando espaço em detrimento de outras, como os blogs. 
Passei um tempo sem escrever e o pobre Placa ficou jogado "às traças", embora não o esquecesse jamais. Um certo dia um amigo me repreendeu, no meu falecido facebook, e disse assim: - Não vai mais escrever não, é?Entro lá no teu blog e não tem nada, estou aguardando seus posts!eu inclusive brinquei dizendo que só ele era meu leitor e ele, aos risos, e depois bem sério disse: - Acho que não, você está enganada! Depois que ele me disse isso, voltei a escrever em consideração a ele, "meu único leitor". Dias depois comecei a mexer nas configurações do blog e foi aí que descobri que tenho como ver quantas pessoas acessam minha página por dia. Os números, expressivos na minha humilde opinião de escritora tupiniquim, sinalizavam que eu estava totalmente enganada quanto a frequência de leitores e visitantes, que eu não tinha um único leitor como pensava até então. Isso me fez sentir como uma mãe desnaturada que abandona o filho à própria sorte ou  quem sabe uma aprendiz de cronista, que não valoriza o seu público real e potencial.Terrível a sensação, mas que não mais se repetirá!
Hoje, fiquei muito feliz com os comentários dos leitores, que já começaram a aparecer depois que arrumei o modo de postagem, e quero dizer a eles, aos assíduos e aos esporádicos, que o Placa de Neon não será mais abandonado por esta pessoa que aqui vos fala. Ele tem mãe e atende pelo singelo pseudônimo de Dydja (não é DJ e nem De Jhá é Dydja, fala-se:"Dídia"), mas não tenho problemas em dizer meu nome, que é Geovana (que quer dizer "jardim de Deus", lindo, não?), mas confesso que prefiro Dydja, é mais literário, mais... misterioso, embora pareça nome-de-guerra-de-travesti, não é?(Quem se importa?).
Quando tiver que me ausentar, prometo que me esforçarei para comunicá-los. Enfim, agora que " eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é meu lugar", espero continuar contando minha vida e encontrando pessoas que se afinizam com esse meu jeito meio no sense de ser e de ver as coisas do mundo! Que possamos, como disse em um post anterior, nos aproximar cada vez mais.
 
Dydja

Morta com farofa

Cheguei da caminhada morta e azul de fome. Fico pensando se realmente adianta fazer tanto esforço e derramar tanto suor, pra chegar em casa e comer até parede se aparecer na frente. Tudo bem, estou seguindo os ditames da medicina moderna e saindo do sedentarismo como posso, é isso!
Corri na cozinha e destampei uma panela e mal pude acreditar no que meus olhos árabes viram: farofa de ovo feita pela mamãe! Não tem nesse mundo iguaria mais delícia-ótima pra eu achar!
Botei tudo dentro de uma cumbuca de barro, que encontrei e apertei contra o colo pra ninguém ver e pedir.
Pobre é bicho que fica feliz com pouco, nã!

O Orientador

Aprensentando: "O Orientador".Pseudônimo que acabei de criar para um amigo que me quer bem e que me diz coisas profundas quando solicito conselhos:
 
" Ex-namorada é que nem Mc'Donald:  Você sabe que não deve e não faz bem, mas acaba comendo."
 
Brilhante este pensamento, não?  Faz todo sentido, Orientador!

Bingo!

Finalmente, consegui entender o porquê de não dar certo os comentários dos meus leitores. Certamente, alguns de vocês já devem ter tentado postar algo, sem sucesso, pois o blog pedia uma série de procedimentos, que no final das contas fazia cansar até o mais inspirado leitor, mas agora tudo isso é COISA DO PASSADO! Qualquer pessoa pode postar comentários, a partir de agora (isso pode ser revisto depois), mas claro que eu tenho a discricionariedade de deixar publicado os que não forem ofensivos a mim e aos outros, claro!
 
Continuo na guarita esperando os comentários de vocês!
 
 
 

A faxina

Alguma providência precisava ser tomada em relação a essa gripe, que me tira as forças e a coragem. Resolvi dar uma faxina geral no meu quarto e ver se o problema era esse. Meu quarto é meio diferente dos convencionais, pois tem o básico que tem em todos e uma parede-bilioteca. Acho que é a coisa mais legal que tem nele, pois me faz sentir protegida, velada diariamente pelos meus livros.
Lembro bem do dia que resolvi mandar confeccionar minha estante. Não tinha grana pra contratar aquelas empresas caras, especializadas em fazer projetos arrojados - até pra quem tem pouco espaço- e então tentei a sorte no velho e bom google pra ver se encontrava um marceneiro, que concretizasse o que andava pensando em fazer. Encontrei, numa busca rápida, o Srº Geraldo, "o marceneiro", que virou meu amigo depois. Liguei pra ele, que logo veio em minha casa tirar as medidas da parede e combinar o preço do móvel. Ele é um sujeito engraçado, senhor de idade, de jeito dócil, mais simpático do que eu (Opa!), que vive sorrindo até para as formiguinhas, que mordem o seu pé. Mostrei a ele o desenho da estante que havia feito, no qual busquei inspiração em uns móveis que vi na net. Seu Geraldo ficou orgulhoso de mim e quase me contratou como sua projetista, mas desistiu quando descubriu que eu tinha "roubado" a ideia da "interneta", como diria ele. Dias depois ele me entregou minha estante elegante, bicolor, com mesa, gavetas e portas embaixo capaz de suportar todo o peso, do jeitinho que havia arquitetado. Ficou linda!
Como identifiquei com esse meu faro de empreendedora, que Srº Geraldo era talentoso, sugeri que investisse mais em sua carreira. Entreguei imagens pra ele fazer seu portfólio de produtos para apresentar aos clientes e pedi que tirasse uma foto da minha estante, para por no catálogo também. Ele me garantiu que faria tudo o que indiquei na minha consultoria off.
Enfim, a estante ficou um primor e eu amo guardar meus livros nela, na minha "obra-de-arte" materializada em madeira, by Srº Geraldo. O ruim é tirar a poeira de todos os livros, um a um, mas é o ônus de se ter uma belezura dessas. Fazer o quê?
Depois da faxina, sinto que o ar está mais respirável. Já me droguei, com meus remédios, e agora vamos ver se consigo estudar, porque a intenção de se tirar férias em meados de abril era essa, né?
 
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

A fuga mal sucedida

Cheguei do Inglês agora toda enssopada. Sim, prometi a mim mesma que nunca mais duvido do meu talento meteriológico nato para prever tempestades.Sim, fui pra aula de moto.Sim, perdi metade da aula porque tive que correr da chuva.Sim, não adiantou.Sim, peguei toda a chuva que deveria cair sobre as plantações do mundo.Sim, a água da chuva veio me açoitando feito chicote de lá até aqui em casa. Sim, estou com hematomas vermelhos pelo corpo por conta disso.Sim, pedi a Deus pra me entregar viva pra mamãe.Sim, prometi que nunca mais ando de moto. Sim, já fiz essa promessa antes e não cumpri.Sim, eu sobrevivi.

As surpresas do trânsito

Nossos olhos se encontraram e sorriram e naquele momento senti a alma esfriar.Que sensação estranha e agradável ao mesmo tempo! Um carro para ao lado do meu e fecha totalmente o meu campo de visão. Numa tentativa confusa entre dirigir e procurá-lo, tento encontrá-lo com os olhos e o vejo do outro lado da pista fazendo o mesmo. Sorrimos, agora com os lábios. Nos perdermos no meio dos carros, embora os  nossos olhos perseguissem um ao outro atentamente até quando isso não foi mais possível. Nos desencontramos e não pude me despedir dele, embora nem o conhecesse. Deveria ter acenado e pedido para parar para conversar?Mas, o que diria? Melhor não!
Talvez nunca mais nos encontremos e penso que se isso fosse realmente possível, não nos reconheceríamos, afinal, mal consegui gravar o seu sorriso.Uma coisa boa ficou disso tudo: aquela sensação gostosa de reciprocidade por encontrar no meio de toda bagunça de um trânsito, lugar inusitado para coisas desse tipo, alguém que me fez acelerar o coração como os motores dos carros daqueles motoristas apressados, mesmo por um curto espaço de tempo!

Valeu o dia!

No elevador

Estava eu aguardando o elevador com mais umas 15 pessoas. Derrepente, a máquina chega e todos adentram. Rapidamente, procurei as orientações da capacidade de lotação, que geralmente ficam expostas naquelas paredes metálicas, próximo aos botõeszinhos. Encontrei: capacidade máxima de 11 pessoas por viagem. Caracas, vou morrer duma queda!(pensei)Imediatamente, antes mesmo de fechar a porta, olhei pro manobrista da coisa, que agora não me vem o nome da profissão, mas já vi isso em Direito do Trabalho, e disse:

- Ei, moço! ei, moço!(nem assim ele me olhou, mas continuei) Como é que a capacidade máxima desse troço é de 11 pessoas e estamos em 17 aqui? Está certo isso?O senhor vai permitir isso?( Senti-me " A Auditora fiscal do Trabalho". Só faltou interditar o elevador e autuar a empresa, se poder tivesse.)
 
Neste momento, todos me olharam com olhar de aprovação, mas ninguém teve coragem de sair do elevador e esperar o próximo. Depois lançaram o olhar sobre o homenzinho "mudo" esperando por uma resposta convincente antes que o mesmo  apertasse o "play".
 
- (...)
 
 O homem não deu uma palavra (será que era surdo-mudo?)! Eu desaforada que sou, disse:
 
- Moço, o senhor não está entendendo a gravidade da coisa. Se essa droga cair morre eu, morre o senhor e morre todo mundo que está aqui!(Vai ser pior que o desastre de Boston de ontem e o terrorista é o senhor! Essa parte só pensei,confesso).
 
- (...)
 
Não mais que derrepente, uma segunda voz surge do meio daquele amontoado de gente aflita. Era um moço de olhar terno, estatura mediana, carequinha, de óculos. Percebi que tinha uma deficiência nas pernas, o que não o impossibilita de andar, mas o fazia andar com dificuldade, vi isso depois que saimos do elevador, claro:
 
- É, moço! concordo com esta jovem! Eu sou muito moço e muito bonito pra morrer agora!

 
Todos caímos na gargalhada e subimos assim mesmo, com todos a bordo, sem levar em consideração as NRs do Direito do Trabalho e muito menos a tentativa de ataque terrorista daquele moço manobrista kamikaze.


Cá estou sã e salva! Ufa!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meus leitores

Queria muito saber quem são meus leitores. Aqui no Placa tenho uma ferramenta para saber quantas pessoas acessam por dia, mas não tenho como saber quem são, claro!Fico feliz em saber que o número de pessoas que leem meu blog, a cada dia, cresce mais. Isso até me encoraja a escrever mais, coisa que amo fazer.
Bom, não preciso nem dizer, mas se quiserem fazer comentários sobre os posts, fiquem a vontade! Fico super feliz quando alguém comenta algo que escrevi, quando se identifica, sei lá.Gostaria mesmo de ter uma relação mais estreita com "meus leitores"( nossa, que chique isso!).
É isso...vamos ver se aparece algum comentário agora. Tô na guarita só esperando!

Recomeço


Ligou e estava frio e cortante como um afiado punhal de prata. Neste momento, senti a alma trincar e a voz, inevitavelmente, embargar. Disfarcei. O tom de sua voz me indicava o que supunha a muito,sua apatia, e as suas palavras, rasas de significado, me diziam o que não queria ouvir. Não, eu já não estava mais em seus pensamentos, em seu coração, em seus registros pessoais. Será que já estive alguma vez nem que por um ínfimo instante de tempo? Não importa mais. A cada palavra dita friamente sentia que algo dentro de mim estava ganhando força, transformando-se de forma irreversível. A dor é algo que nos inquieta e que nos encoraja a fazer o que é certo, contraditoriamente.

Ouvir aquela voz, que em tantos momentos passados me pareceu tão doce, me dizer que três míseros dias distantes foram suficientes para desistir, me fez crescer em uma velocidade incrível e inimaginável até então. Percebi, finalmente, que não posso querer o amor de alguém se ele não vier gratuitamente e que preciso assistir menos comédias românticas em que o mocinho sempre faz tudo para reconquistar a mulher amada( o detalhe é que a amada é realmente amada).

Não me contento com pouco, com quase, com metade, isso eu sempre desconfiei, mas agora tenho plena certeza. Quem quiser o meu amor, carinho e atenção, a partir de agora, terá que merecê-los e se entregar da mesma forma. O trato é esse: ou tudo, ou nada! Não aceitarei meio-termo na minha vida daqui pra frente.

Acordei com a plena certeza de que mais uma porta foi fechada em minha vida. Sim, não sou mulher de deixar porta aberta por onde vou, quando saio tenho a educação e a hombridade de fechá-la e de me certificar que não mais será aberta por mim.Não ficarei remoendo o passado e nem ficarei presa a ele, pois este inviabiliza o desfrutar do meu futuro, que tenho certeza que será ao lado de alguém que me ama de verdade.

Levantei-me!  

domingo, 14 de abril de 2013

Ódio

Acordei com uma dor de cabeça do caramba, amarrei a cabeça que nem Axl Rose, dos Guns, e tomei e bom e velho amigo Cefaliv, para dores galopantes. Passada a dor, dei aquela conferida no celular e vi que recebi uma ligação em plena 3:30 h da matina de alguém que não quis se identificar. Fico pensando no sujeito que me liga uma hora dessa não deve realmente me conhecer, porque se eu atendo uma ligação dessa o lugar mais perto que mando a pessoa é pra baixa da égua, que segundo o google é um " local distante, geograficamente desconhecido, para onde não se deseja ir e para onde outra pessoa que lhe atormenta deve ser mandada.", mas segundo vovô Manuel, ex-vaqueiro arretado, caba da peste, a baixa da égua é um buraco que se faz(uma baixa) para que a égua (fêmea do cavalo) possa entrar e ficar na altura do cavalo, mais baixinho que sua amada, por natureza, para que possam cruzar. Eu acredito no meu avô e mando pra esse lugar bem aí mesmo, que é o lugar que um desocupado, covarde, insone ou bêbado deve ir em plena 3:30 h da madruga. Pode crer!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Extra Lasting

É o nome do baton que fiz o pedido e acabei de receber.  Parece que tudo nessa vida é "duradouro"...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pra ser sincera

Talvez devesse ouvir Maysa " Meu mundo caiu" ou quem sabe Chico Buarque " Eu te amo", mas achei melhor ouvir "Pra ser sincero", da banda Engenheiros do Hawaí. Nesse momento, a minha ficha mais do que caiu e esta música/letra "cae" bem pra ocasião, sabe? Então, vou deixar a letra da canção aqui, que neste momento falará por mim e, em outro, prometo que digo tudo o que se passa com a minha própria dor. Enquanto não consigo, eis 'Pra ser Sincero'. Obrigada, Humberto Gessinger!
(Calma! esse é o nome do vocalista do Engenheiros, pros menos familiarizados!):

"Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Minta!
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos...

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo...

Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...

Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
-minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos..."

sábado, 6 de abril de 2013

Amarga que nem jiló

Ontem tive uma mudança de planos abrupta, ao invés de curar minhas "dores" no samba, como havia dito em um post anterior, procurei algo que pudesse me tocar a alma de verdade e preencher um vazio meu ácido que estava no peito. Peregrinei um pouco a procura deste lugar, na companhia de uma grande amiga, e felizmente o encontrei: num baião! Que sorte a minha encontrar um lugar em que estava tendo uma apresentação de músicos todos devidamente caracterizados com chapéus, chinelos e roupas de couro e cantando, com primazia, as poesias no nosso ilustre Luiz Gonzaga.
É impressionante a força que as coisas têm quando precisam acontecer, alguém já disse isso, e devo concordar. Afinal, ontem em especial, as músicas de Luiz Gongaza foram escolhidas a dedo para alguém que, assim como eu, estava "pra lá de Marraqueche". A cada música iniciada, meu coração palpitada no mesmo compasso da sanfona e da zabumba. Cantava as músicas, tamborilando os dedos na mesa de bambu e relembrei  minha infância, quando ia pra casa do meu avô,vaqueiro por profissão, e o via colocar seu inseparável chapéu de couro e o disco do Luiz Gonzaga na vitrola. Vovô não era um exímio dançarino, mas passava horas rodopiando pela sala cantando aquelas belas canções, meio de improviso, e virando o disco inúmeras vezes, quando um lado acabava. Às vezes, puxava-me para dançar com ele e eu, toda desajeitada e pequenininha, caia na gargalhada com aquela situação. Era muito divertido aquilo. Lembrei também das animadas festas juninas, que minha mãe fazia questão que eu participasse quando menina. É impossível não fazer a correlação com estas coisas.
Lá pelas tantas, quando já estava totalmente inebriada com minhas lembranças ao som daquelas canções, a banda toca, o que considero o Hino da Saudade: ‘Que nem Jiló’. A música tem uma melodia gostosa, que faz o corpo bailar mesmo quando estamos sentados e uma letra simples, profunda e alegre, como todas as outras:
 
“Ai quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz roer e amarga que nem jiló.”
 
Luiz sabia o que dizia. Quem inventou a saudade não sabe o mal que fez, porém tenho que reconhecer que a danada, embora amarga que nem jiló, é o mais nobre dos sentimentos, pois só se sente falta daquilo que se ama verdadeiramente: pessoas e situações diversas. A saudade é algo que desafia as ciências exatas, pois não é passível de mensuração: quando estamos distantes do que nos faz falta, sentimos um vazio no peito quase palpável, mas indecifrável, quando reencontramos o objeto da saudade, ela não se vai, fica simplesmente adormecida, como uma fiel companheira para as horas precisas. Saudade é então um castigo? Não, saudade é o maior desejo para quem nunca amou de verdade, pois só quem o fez pode senti-la, daí sua nobreza.
 
“Saudade, o meu remédio é cantar.”
 
Geovana Azevedo

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sambinha

Dizem que a curas das dores e dos desabores está no samba, será? vou já saber.
 
"Enquanto eu não encontro eu vou curtindo a vida
  Enquanto eu não encontro eu vou tirando onda
  Enquanto eu não encontro eu vou beijando em boca
  Enquanto eu não encontro eu vou badalando
  Enquanto eu não encontro eu vou pagodeando
  Enquanto eu não encontro eu sou da boemia."

Quem é mais sentimental que eu?


Quis me fazer notar... ensaiei um jeito de ser, sem pra quê, não dando tanto crédito às minhas preferências, fazendo pouco caso a coisas banais que até pouco tempo me tiravam o bom humor. Em um determinado momento, orgulho, vaidade e outros sentimentos vis perderam espaço na minha vida. Fiz anotações profundas e desenhos disformes em um papel de pão e depois o perdi propositalmente no meio da minha bagunça sentimental.

Caminhei de um lado para o outro do quarto olhando fixamente para o chão, na tentativa de encontrar uma definição para tanto silêncio. Olhei-me de soslaio pelo espelho do guarda-roupas e quase não me reconheci, tento que olhar por mais uma vez, rapidamente, agora fixamente. 

Fui até a estante e saquei livros aleatórios, folheei-os e fui devolvendo um-a-um, sem obedecer a ordem inicial, ao perceber que nada diziam de importante para aquele momento.

Olhei para a cama, ainda bagunçada, com objetos diversos em cima e simplesmente atirei-me sobre eles, quando percebi que algo tentava perfurar minhas costas, machucando-a, afastei imediatamente com uma das mãos sem me preocupar em olhar o que era. Agarrei-me ao travesseiro e surpreendi-me ao perceber depois de tanto tempo sua maciez e textura, nunca dantes observada. Por este ínfimo instante esqueci-me o que me levara até ali.

Como num espanto, voltei a mim e  agarrei-me àquele objeto de algodão como quem faz uma súplica pela vida agarrada ao braço do mais terrível algoz. As lágrimas, como que  propositalmente, começaram a se divertir,deixando rastros por onde passavam... enlameando  meu rosto pintado,  mesmo com todo o meu esforço em tentar contê-las.Fiquei assim por um bom tempo, “como quem partiu ou morreu” até pegar no sono.

“Quem é mais sentimental que eu? Eu disse e nem assim se pode evitar...”

Geovana Azevedo

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Viva aos empregados domésticos, viva!


Emociono-me cada vez que acompanho direitos sendo conquistados por categorias profissionais, pois sei que representa o fim de uma luta, de um “pedido de socorro” por algo que se reconhecia como direito e não se tinha. Conhecendo-se a historicidade da sociedade brasileira, gritada aos berros pelos nossos  célebres estudiosos, dentre historiadores e antropólogos e cientistas políticos, e indo a fundo na nossa própria história negada, renegada aos fétidos bastidores da vida, percebemos o quão difícil, demorada e muitas vezes dolorosa  é a conquista de um direito  em nosso país.  Se pararmos por um instante e analisarmos quantas pessoas tiveram suas vidas ceifadas por  situações de trabalho e vida desumanos e degradantes, valorizamos ainda mais os direitos tão arduamente conquistados por estes profissionais. Curioso,quando ouço algum discurso de alguém se queixando da política e negando-se a dar seu voto em um pleito, tento imaginar se esta desconhece toda a luta construída pelos nossos antepassados, às vezes nem tão distantes assim, pelo simples direito de ter um direito, como o direito de escolha quando conquistamos o direito de voto direto e secreto pintando as caras e indo pras ruas, por exemplo. Este e outros  questionamentos  dificilmente passam desapercebidos pelos leitores mais sensíveis.

A EC nº 72/2013 traz uma inovação ao Direito do Trabalho Brasileiro ao igualar os tão dedicados e imprescindíveis trabalhadores, os empregados domésticos, aos trabalhadores urbanos e rurais, dotando-lhes dos mesmos direitos e obrigações já conquistados por estes. Finalmente, o legislador ordinário reconheceu ainda mais a importância destes trabalhadores em nossas vidas e enquanto detentores de direitos!
A poucos dias, estava  em uma clínica médica quando escutei um senhora dizer para outra  assim: “ Hoje em dia é muito difícil encontrar uma menina pra trabalhar nas nossas casas, antigamente, a gente dava só o que comer e uma roupinha aqui, uma besteirinha acolá que pra elas já estava bom demais, agora...”. Confesso que fui tomada por uma raiva repentina e de uma vontade súbita de desferir umas boas lições de moral àquela senhora. Certamente, situaria aquele ser humano dos direitos já adquiridos pelos empregados domésticos, a chamaria de criminosa também, mas percebi que meu esforço seria inútil, afinal de contas, aquele discurso não pertence só àquela senhora. Quantas pessoas não devem estar pensando, após a publicação da EC,em despedir suas “empregadas” por não "poderem" atender às exigências legais, como já faziam a um bom tempo?Quantas devem estar achando injusto o que o legislador fez ao aprovar uma lei que traz tantos privilégios a quem “precisa de tão pouco para viver”? Infelizmente, esta é a cara e o discurso de boa parte das pessoas que precisam dos serviços destes trabalhadores e que só conseguem enxergar os ônus que terão em decorrência de uma determinação legal a todos imposta. Lamento por eles e aposto que não conseguirão ficar sozinhos por muito tempo.

Enfim, espero que com a aquisição de novos direitos, equiparando os empregados domésticos, em tudo, aos trabalhadores urbanos e rurais, apareçam mais pessoas interessadas em cuidar das nossas casas e das nossas vidas todos os dias, como só as mães fazem, porém com a grande diferença que a partir de agora terão que cuidar "da gente" por no máximo 8 h diárias, com hora extra se ultrapassar este tempo,  13º salário, seguro desemprego quando não der causa à demissão, FGTS, descanso semanal remunerado e as tão sonhadas  e merecidas FÉRIAS!

Viva aos empregados domésticos, Viva!
 
Geovana Azevedo

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Derramando sangue

Sempre que entro numa batalha penso logo no  sangue que será derramado e se suportarei tantos ferimentos. Entrei em mais uma a partir de agora e derramarei todo o sangue que for preciso para chegar ao fim. Que venham os gladiadores e as feras!
 

Revoltada

Estou meio encabulada com a vida, afinal, vejo todo mundo feliz a minha volta e eu ando às voltas em busca dessa tal felicidade e não a encontro. Tudo bem, posso estar procurando em locais e pessoas erradas, afinal, tenho uma vida pacata e só tem aparecido psicopatas em minha vida. Hoje até me perguntei se escolhi a profissão errada, afinal de contas, tenho atraído muitas pessoas com desvio de personalidade e/ou conduta, com vida mal resolvida e o escambal a quatro e estas infelizes pessoas acham que eu sou uma fada para resolver todos os seus problemas ou, pior,  me usam para esquecê-los ou amenizá-lo, fato constatato e irrefutável, e quem se ferra no final das contas sou eu.Caracas, eu não sou psicóloga nem psiquiatra!
Deixem-me em paz, porque esta sim não mexe comigo!

Um dia falo isso para alguém em algum lugar.

“E eu quero que você venha cuidar de mim. Quero acordar e assim que abrir os olhos, ver você. Perceber o quanto sou feliz por ter você. Quero que me beije devagar, me segurando com força, e dizendo que ficaria assim até não poder mais. Quero uma vida leve e serena com você. Uma casa só nossa, um filme no frio, e até um cachorro. Quero que você me faça a pessoa mais feliz do mundo, pois eu também te farei se sentir do mesmo jeito. Quero bagunça na cozinha, a gente tentando preparar alguma coisa, e acabando no chão. Quero você, as coisas simples. Então fica. Quero viver esse amor, quero viver nessa vida.”
- Cabana dos Sonhos.