quarta-feira, 5 de junho de 2013

Bar dos sonhos

Tinha uma porta de madeira, com duas folhas, igual aos filmes de bang bang. Um balcão longo e bebidas expostas em uma prateleira espelhada, logo atrás. As paredes eram pintadas com fotos de Jim Morrison, Jimi Hendrix e Raul Seixas. Havia uma parede maior com uma bela pintura de Salvador Dali feita com tinta a oleo, verdadeira obra de arte de um artista frequentador do bar,  cópia fidedigna do quadro. No centro, uma sinuca profissional, com jogadores atentos a cada jogada, e logo ali uma máquina em que se podia colocar moedas para ouvir músicas, sempre rock’n roll. Logo ao fundo, havia um palco com instrumentos de corda descansando em suportes de madeira, e garçons ziguezagueando entre as mesas,  atentos aos pedidos que vinham de diversas partes daquele lugar. De repente, alguém sobe no palco, pega um violão e canta Beatles, muitos assovios e aplausos em sinal de aprovação e logo todos cantam em uníssono o refrão:
“Don’t let me down... Don’t let me down... Don’t let me down... Don’t let me down.”

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