segunda-feira, 24 de junho de 2013

De todos os loucos do mundo...eu quis você!

Depois de tomar um sorvete de ameixa e ele de bacuri, fui pedida em namoro. É...acho que encontrei meu louco.

"De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha
De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque a sua loucura parece um pouco com a minha
Você esconde a mão, diz que é Napoleão
Boa parte de mim, acredita que sim
Se eu converso com ar, no meio do jantar
Você espera a vez dele de falar
Você fala chinês, pela primeira vez
Eu dou opinião, num perfeito alemão
Se eu emito um som que você acha bom
A gente faz um dueto fora do tom
De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha
De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque a sua loucura parece um pouco com a minha
Você fala chinês, pela primeira vez
Eu dou opinião, num perfeito alemão
Se eu emito um som que você acha bom
A gente faz um dueto fora do tom
De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha
De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque a sua loucura parece um pouco com a minha"

terça-feira, 18 de junho de 2013

Fato

Encantada, assim estou, e as borboletas voltaram a povoar meu estômago.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Voltando aos poucos...

Sei que ando meio ausente, mas tenho uma boa justificativa: tenho "derramado sangue" pra ver se passo em um outro concurso. Acho que estou estudando como nunca estudei na vida...acordando cedo, dormindo tarde...enfim, toda essa tradicional saga de concurseiro tem feito parte de minha vida. Assim que der, dou um pulinho aqui e conto o que anda se passando na minha "nada mole vida". Até que tenho umas coisas interessantes pra contar, embora em quase completa reclusão em casa.

Retroagindo

Nesses dias, afastada do blog, percebi o quanto ele me faz falta. Dia desses disse que não contaria mais nada sobre a minha vida, mas, reparei a tempo, a grande besteira que falei, afinal, eu o criei com esta finalidade. Daqui a alguns anos, quero voltar em cada post e ver o que se passou comigo ao longo dos anos.Então, tudo volta ao que era antes.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Promessa é dívida



Prometi que contaria aqui uma história minha, dos tempos que vovó era gostosa, e cá estou para cumprir a promessa. Fiz uma enquete e os meus seletos e dispostos leitores escolheram a história: um beijo em troca de uma mão cheia de bombons. Que segue agora...

Era fascinada por bombons de bolinha,coloridos,com recheio de amendoim. Eu tinha apenas quatro anos na época e meu irmão, com cinco, ciente desse meu ponto fraco,encheu a mãozinha desses tais bombons e me ofereceu. A condição era que eu desse um beijo na boca do coleguinha dele, que tinha apenas quatro anos na época e só entregaria os bombons depois do beijo. Relutei, fiz cara e ensaiei um choro, tentei tomá-los a força e nada adiantou. A regra era clara: um beijo e os bombons em troca. Demorei muito para decidir, afinal, minha mãe tinha me ensinado que tinha que manter distância de meninos até “ficar grande”. O contato dos bombons  com a mãozinha do meu irmão, fechada, já suada por conta da minha demora, estava fazendo os bombons descolorirem e nada de decidir. Meu irmão, sacana desde sempre, percebendo o que me impedia de satisfazer sua vontade era o medo de uma surra de mamãe por beijar um garoto, fez a proposta mais indecente que eu já ouvi na vida:


- Vai, menina, beija logo que eu te dou a mão cheínha de bombons e  não conto nada pra mamãe, prometo!


Não contei conversa, arrochei “o beijo” no récem nascido que se chamava Cleitin. Lembro que foi um selinho babado, coisa mais sem graça da minha vida,mas que me fez ganhar os bombons, mesmo suados, como recompensa.  Na hora do beijo, apareceu gente de todo lado,gritando e eu me assustei. O sem vergonha do meu irmão armou um palco e havia combinado com todos os coleguinhas da rua que ia fazer isso, sem o meu consentimento, claro,  e todos ficaram escondidos esperando a cena clássica do beijo entre dois bebês. Quem tem um irmão desse não precisa mesmo de inimigo!

O tempo passou e meu irmão nunca esqueceu a cena. Ele  passou a vida toda me encabulando, não podia ver a família reunida que contava essa história e eu morria de vergonha. Ainda hoje me enche o saco me chamando de “namorada do Cleitin”. Ou melhor, o coitado do Cleitin não quis muita coisa com a vida e terminou morrendo em tenra idade por conta de atritos com um “amigo”. Enfim, a minha má fama como namorada do Cleitin durou muito tempo e agora, a mais ou menos dois anos, virei viúva do mala Cleitin, pode? Fala sério, ô bombom caro do caramba,nã!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Balerando

"Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece
Lendo Maiakóvski
Na loja de conveniência
Não quero ser alegre
Como o cão que sai a passear
Com o seu dono alegre
Sob o sol de domingo..."

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Bar dos sonhos

Tinha uma porta de madeira, com duas folhas, igual aos filmes de bang bang. Um balcão longo e bebidas expostas em uma prateleira espelhada, logo atrás. As paredes eram pintadas com fotos de Jim Morrison, Jimi Hendrix e Raul Seixas. Havia uma parede maior com uma bela pintura de Salvador Dali feita com tinta a oleo, verdadeira obra de arte de um artista frequentador do bar,  cópia fidedigna do quadro. No centro, uma sinuca profissional, com jogadores atentos a cada jogada, e logo ali uma máquina em que se podia colocar moedas para ouvir músicas, sempre rock’n roll. Logo ao fundo, havia um palco com instrumentos de corda descansando em suportes de madeira, e garçons ziguezagueando entre as mesas,  atentos aos pedidos que vinham de diversas partes daquele lugar. De repente, alguém sobe no palco, pega um violão e canta Beatles, muitos assovios e aplausos em sinal de aprovação e logo todos cantam em uníssono o refrão:
“Don’t let me down... Don’t let me down... Don’t let me down... Don’t let me down.”

A nossa música


Estava distraída quando a nossa música tocou no rádio e eu não tive como não lembrar de você. Por mais que o dia esteja cheio e que algo me tire a quietude, quando ouço aquela música, a nossa música, resgato, de imediato, lembranças nossas que o tempo não me permitiu esquecer.
Tudo começou quando nós decidimos que precisávamos ter uma canção, algo que falasse da gente e do nosso amor. Todo mundo tinha uma música, todos os casais que se amavam tinham a sua música, a gente também tinha que ter o nosso tema. Passamos meses procurando alguma com a nossa cara, com o nosso jeito e com a nossa história. Não podia ser qualquer música, não podia ser a do momento, esse era o nosso critério e o seguimos a risca. Quando a busca parecia não ter mais fim, a nossa música tocou no rádio, assim como aconteceu neste momento. Naquele instante, nos olhamos rapidamente, como se reconhecêssemos simultaneamente algo nosso, foi indescritível a sensação. Éramos felizes?não sei, mas sei que éramos um só naquela melodia, escolhida com tanto zelo por nós dois. 
Lembro como esse momento simples foi importante pra gente...as músicas tem mesmo esse dom de nos fazer lembrar de pessoas e de bons momentos vividos com elas. A música é, na verdade, como um mnemônico, que a própria vida se encarrega de criar, para que nunca esqueçamos o que realmente é/ou foi  importante para nós um dia.
O tempo passou, seguimos caminhos distintos, mas a nossa música terá para sempre o estranho poder de nos reaproximar, em pensamento, todas as vezes que ela tocar.

Decretado

A partir de hoje não falo mais da minha vida aqui no blog. Falarei, sim, de assuntos diversos, de observações que faço do dia-a-dia, do que me apetece e do que me indigna. Nada mais sobre mim, a não ser que seja um acontecimento digno de alarde.

Tá decretado!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Constatação

Não existe amizade entre homem( feio ou não) com mulher bonita. Existe amizade de homem( feio ou não) com mulher feia.

P.s: Não estou falando de mim!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dois anos de "firma"


Ontem fiz 2 anos de "firma" e nem me lembrei. "Que felicidade em trabalhar aqui", nossa! a dois anos e um dia atrás, lembro da minha euforia para entrar em exercício, da minha ansiedade em saber como seria o setor em que deveria ficar, da minha vontade de trabalhar aqui(digo aqui porque meu expediente agora é de 14h às 20 h e realmente ainda estou na firma!). Dois anos depois e eu praticamente vivi a mesma ansiedade, de saber como seria o novo setor,com requintes de crueldade, e cá estou em um lugar novinho.
De 2011 pra cá, muita coisa mudou, muitas máscaras caíram diante dos meus negros olhos e agora sei onde estão as minas deste terreno.

Era só isso mesmo...

Venenosa


Acho tão deselegante falar de particularidades da minha vida, com riqueza de detalhes,  e ninguém comentar nada. Acho mesmo!

Não aos coques!


A moda é um bicho esquisito. Vejo cada aberração saindo das passarelas e indo para as prateleiras das lojas e depois sendo comprada por gente de todo jeito, que chego a ficar preocupada. Tudo bem, para usar certas coisas é preciso, como se diz por aí, ter “ atitude”, mas vamos combinar que atitude e falta do senso do ridículo caminham de mãos dadas em muitas pessoas. Vamos combinar também que tudo fica “lindo” naquelas modelos/tops que são verdadeiros cabides humanos, mas na maioria de nós, pobres mortais, fica um tanto estranho.

Não sou uma pessoa blasé, até gosto de acompanhar as tendências da moda  e ver o que fica legal em mim. Embora tenha um estilo que considero próprio, tenho a plena consciência que “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”,  especialmente quando o quesito é moda e penso que esse cuidado é necessário a todos os terráqueos, independente de qualquer coisa. Por isso, costumo consultar minha mãe e cunhada toda vez que me arrumo ou quando vou comprar uma peça de roupa mais... ousada. Elas são como o público externo e  acho que esse feedback  de quem gosta de mim e é sincera comigo de verdade é imprescindível para saber se estou parecendo uma árvore de natal, um E.T ou se estou realmente apropriada para a ocasião.Ai, ai...quantas vezes troquei de roupa porque estava totalmente “ nada a ver”, segundo elas!

Toquei nesse assunto porque percebo que nem todas as meninas têm esse mesmo pensamento que eu e isso faz com que fiquem esquisitas aos olhos do mundo, usando um eufemismo bem gentil para não ser indecorosa. Acho que algumas pessoas pensam mais ou menos assim: se está na moda, tenho que usar! Não interessa se fica ridículo, se fica patético,se não combina comigo e meu estilo de vida, o importante é estar na moda e mostrar ao mundo que tenho “atitude”. Argh! Das últimas tendências percebo uma valorização assoberbada de estampas de bichos, especialmente onças, que se não for bem usada deixa qualquer uma, mesmo as mais delicadas, com cara de piriguete; as listas nas roupas nos deixam com cara de “irmãos metralha” ou quem sabe de zebrinhas? Sei lá...muito estranho!

Nos cabelos a mulherada tem usado e abusado dos...coques! Que coisa mais ridícula esses coques de “vovó Benta”, no alto das cabeças! Não consigo enxergá-los como algo bonito nem tampouco elegante, pois eu sempre os utilizei quando vou limpar minha casa. Não sei fazer esses coques, não quero saber fazer e tenho raiva de quem sabe! São feios e enfeiam as mulheres que usam, e olha que quem está falando isso é uma mulher!

É...tenho visto muita coisa estranha por aí. Sei que não sou uma pessoa que não comete erros ao se vestir, mas tenho plena ciência de que sei o que dá e o que não dá pra vestir ou para usar, pois tenho essa preocupação. Por mim, está decretado o fim dos coques e de todo ilogismo que tente nos deixar feias em favor da moda.

E fim de papo!

Setor novo

Fui trabalhar hoje com a sensação de que algo novo iria acontecer e de fato aconteceu, minha intuição não falha!Cheguei na minha sala e a nova chefe geral do órgão disse que precisava falar comigo, e eu, prontamente me coloquei a sua disposição. Ela me informou que eu iria para um novo setor, que tem a ver com o meu perfil, pois, segundo ela, sou uma pessoa muito dinâmica e simpática (cof cof!). Achei massa saber que vou trabalhar "menos", em tese, e receber os mesmos 'courinhos de rato' que já recebia trabalhando mais, pois meu setor era um verdadeiro caos. Voltei pra casa umas 9:30 h, porque vou cobrir uma servidora, amiga inclusive, que está de férias e que o horário é de 14 às 20 h. Em breve terei definido o meu horário e poderei programar a minha vida a partir disso. Assim espero...

"Estudos, estudos, estudos...tam tam tam tam tam tam!"

domingo, 2 de junho de 2013

Projeto trintona toda boa e os empecilhos de colocá-lo em prática

Estou perto de balzakiar, eu sei, e esse fim de semana prolongado, com uma sexta  enforcada, ô belezura, me fez refletir sobre vida saudável, qualidade de vida e todas essas frescuras necessárias para viver por mais tento. De quinta para cá tenho tentado me encaixar nesses tais ditames da magreza, mas já encontrei tantos empecilhos, que confesso que não sei se agüento por muito tempo, não.
Próximo mês faço 29 aninhos de pura travessura e preciso me cuidar mais e melhor. Preciso fazer algo urgente antes que meu metabolismo "perceba", que não sou mais uma menina e que os meus 30 já estão quase batendo na minha porta! Ui ui, fala não! Comecei fazendo pesquisas na net sobre histórias de vidas inspiradoras, de pessoas que perderam “trocentos” quilos, apenas reeducando a alimentação. Não preciso perder muitos quilos, acho que cinco seria o ideal, mas gosto de histórias que me motivem a sair do lugar. Esse projeto trintona toda boa não é de minha autoria, fiz o copyleft a uns anos atrás. Lembro que nos idos de 2011 dei início ao mesmo. Na época, quase virei uma atleta: malhava, corria, fazia jump e tinha uma alimentação balanceada. Logo comecei a estudar para concursos e abandonei tudo e agora estou tirando este sublime e promissor projeto da encubadora em que o deixei, e vamos ver se desse vez vai dá tudo certo! Vou na fé!

Depois de me encher de motivação pelas histórias, inclusive vi uma que me surpreendeu no Blog da Mimis, fui em busca de receitinhas lights. Adoro cozinhar e essa parte das descobertas de receitas novas foi a melhor para mim. De posse de uma nova receita de sopa de baixa caloria, fui ao supermercado comprar os ingredientes e meu irmão foi avisado de antemão que seria minha cobaia. Chegando ao supermercado, comecei uma busca cansativa pelos ingredientes, que pareciam brincar de esconde-esconde comigo. A verdade é que os empresários teresinenses ainda não perceberam o potencial que este ramo "saudável" tem e não investem como deveriam em produtos e serviços que contemplem o público Geração Saúde. Peregrinei muito para encontrar tudo que pedia na receita e esse foi, sem dúvida, o primeiro empecilho que me apareceu para desistir do projeto. Como dar prosseguimento a uma vida saudável se nem os ingredientes se encontra com facilidade? Frustrante!

Quando já estava indo pro caixa, lembrei que a receita também pedia couve-flor e mesmo sem lembrar como era um (assumo em público) aventurei-me em sua procura. Afinal, deveria ter um indicativo de nome, pelo menos, onde eles estivessem localizados. Ledo engano. Os vegetais estavam todos expostos em uma prateleira fria, enorme, sem nomes e sem preços, como verdadeiros indigentes no necrotério. Que raiva! Que administração fula desse supermercado, que raiva! Olhava para aquelas folhas todas e só via uma mata atlântica, pronta para ser descoberta, desbravada. Até a alface, que me é tão familiar, vive direto aqui em casa, ficou estranha, camuflada, no meio de tanta coisa verde e anônima. Depois de tentar decifrar o enigma " o que será a couve-flor?", sozinha,  recorri, a uma senhora ao meu  lado, que parecia saber o que estava escolhendo, e ela me disse, sorrindo e envergonhada, que não sabia o que era uma couve-flor, que não saberia distingui-la ali no mundarel de verdinhos. Alívio imediato para mim que não mais me senti uma pateta!Chegou outra senhora com cara e pinta de dona-de-casa e pedi seu auxílio. Ela, prontamente, esticou o braço e pegou a tal couve, com propriedade, na prateleira. Agredeci sorridente. 

No caixa, descubro, através da caixa, que o vegetal que a senhora escolheu para mim era, na verdade, brócolis - não se faz mais donas-de-casa como antigamente- e eu, invocada que só fiscal de gafieira, porque descobri que não só não sei o que é uma couve-flor, mas também o que é um brócolis, resolvi levá-lo e usá-lo na receita. A receita é minha e eu boto o que eu quiser( delicada e fina como sempre!).  A infeliz da receita pedia 2 litros de água (muita água, muito estranho), 2 caldos de galinha light, 3 batatinhas cozidas e amassadas e uma couve-flor inteira picadinha, que agora seria substituida pelo brócolis - só lembrando. Fui produzí-la com confiança, mas não conseguia entender como aqueles ingredientes sem muita cor e sabor poderiam resultar em algo saboroso. Nisso, comecei a acrescentar outras coisas como vegetais,sal, mais caldo de galinha... depois tentei engrossar o caldo com trigo e ficou uma coisa horrível, sem gosto, com muita água e/porém, resultou em um "light modificado". Que decepção! Eu não lembrava de ter fracassado assim em uma receita antes. Eis o segundo empecilho para o projeto, afinal, os alimentos tem que ser saborosos, caso contrário será uma tortura chinesa continuar essa vida de restrições. Nã!
Meu irmão, vendo todo o esforço empreendido no intento, tentou me conformar, dizendo:   - Dá pra gente catar as verdurinhas do fundo da panela e comer. - É o jeito!pensei tristemente.E assim fizemos. Depois comemos um pão sem miolo com queijo branco e ficou aquela sensação de que a fome não foi embora. Ai ai...

Tentarei outras receitas, novos jeitos de usar produtos de uma forma saudável e saborosa, mas, caso não consiga, juro que mando o projeto "Trintona Toda Boa" pro espaço e não mais pra encubadora. Palavra de Dydja!