terça-feira, 19 de abril de 2011

Voltando pra casa.

A volta foi meio trash, fazia tempo que não ficava tanto tempo numa parada de ônibus, meu bairro é bem servido de ônibus,imagino que deva ter acontecido algo auspicioso na Frei Serafim que impediu que o tráfego fluísse. Entrei no bus, já meio estressada, verifiquei se tinha uma cadeira vazia pra eu sentar e nenhum cantor ou tenor de música clássica pra me fazer companhia no trajeto de 20 ou 30 minutos até meu destino. Sentei ao lado de um ser aparentemente neutro, sem problemas psíquicos, era uma mulher, uma jovem senhora. Não olhei bem pra ela, só sei que segurava uma sacola de compras e pela forma que ajeitou seu corpo na cadeira, concluo que estava exausta.Ótima companhia, esta não puxaria assunto,pensei! No meio do trajeto entra uma outra mulher, amiga desta, que por uma "feliz" coincidência, pega o mesmo ônibus e começam um diálogo trucidante, tudo que uma pessoa cansada não quer ouvir. O ápice da conversa mereceu o post, foi quando foi por terra toda a minha teoria do " ser aparentemente neutro", segue o diálogo:


(A outra) - Por que tu não atende teu "vivo"?

(Senhorinha tamtam) -Porque eu esqueci ele dentro da geladeira e esculhambou!

( A outra)- Aquele da Hello Kity?

( Senhorinha tamtam)- É, aquele mesmo!


Me diz, eu precisava dessa?



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