segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Poderosa Lei de Murphy
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Ditadora, eu?
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Só Baleiro me entende...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Meus oito anos...
Ao sair de casa, um rosto familiar me remeteu a tudo isso, era Emília, minha grande amiga de infância. Quando nossos olhos, timidamente, se encontraram, arqueamos as sobrancelhas, fizemos um aceno rápido, mas não nos aproximamos, não havia o que ser falado, ou talvez houvesse. Podíamos ter nos abraçado demoradamente e relembrado alguma coisa do passado, falado das nossas vidas atribuladas, mas não...simplesmente fomos... sem nada dizer...
Lembro que compartilhávamos tudo, as frutas pareciam bem mais deliciosas quando comíamos juntas, sem muita habilidade para cortá-las, mas disputando cada pedaço. Quando não estávamos juntas, nas calçadas, estávamos ao telefone e nossas mães 'ralhavam', nos lembrando da conta, só assim desligávamos. Éramos bem criativas e criteriosas, desenhávamos e pintávamos coisas diversas, criávamos bonecas e bichos com papéis, além de coreografias dos hits do momento. Disputávamos corridas, rua abaixo, tendo como troféus coisas insignificantes para qualquer um, menos pra nós. Corríamos insandecidamente, depois de ter tocado alguma campaínha e os vizinhos aparecerem, enraivecidos, por termos tirado seu sossego matinal. Cada cicatriz, tem uma história particular, regada a muitas gargalhas e, às vezes, muitas lágrimas. Nunca esquecerei a contagem regressiva que fazíamos esperando nossas férias, para podermos concretizar todas as travessuras que arquitetávamos por todo um semestre. É, só me resta parafrasear Casimiro de Abreu e encerrar esse saudosismo com um trecho de seu “Oito anos”, que parecem que são os meus, os nossos, querida Emília:
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Roda viva
Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou derrepente, ou foi o mundo então que cresceu? é, fazia um certo tempo que não me sentia num mundo a parte, senti 'falta' de tamanha introspecção, confesso. Afinal, nesses momentos descubro mais uma faceta insígne, da arte de viver nesse mundo cão. Explicações? não as tenho, penso que meu espírito está de saco cheio do meu corpo cansado, insípido, teimoso e quer partir. Olho ao redor e tudo tem muita cor, é cafona, ofuscante. Recorro aos meus livros, tiro pacientemente a poeira que teima em ser companheira, folheio detidamente as páginas, em busca de uma explicação cabal, mas percebo que eles só oferecem auxílio para quem os escreveu. As palavras foram escarradas no momento da dor, ou do amor, não me pertencem, não posso usucapí-las. Talvez se eu bebesse, ou quem sabe fumasse, sublimasse as dores e tudo não passaria de um mal estar...
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ele me faz tão bem...
Tobias e Eu
O corpo fala...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Foi dada a partida
Certo dia, um certo alguém me chamou de efusiva.Naquele momento, lembro-me que fiquei perplexa, pensei um pouco a respeito, mas depois passou. Outro dia, um segundo alguém me disse que “viajo mais que o fantástico mundo de Bob”, achei interessante me imaginar naquele velocípede infantil. Passou um certo tempo e um terceiro alguém me disse que não posso ser normal, que minhas ideias não são desse mundo e que não pertenço ao mesmo. Dessa vez, fiquei preocupada!e agora? pensei. Então, veio o plano mirabolante de criar um blog e ver se tem um quarto “alguém” que coaduna com os meus pensamentos, que respira os mesmos ares que eu,'que não é desse mundo', como eu. Então veio o desafio de pensar em um nome, algo que se identificasse com a pessoa que vos fala, então lembrei-me da canção "veneta", do Chico Buarque e extraí da mesma a ideia.Lá pelas tantas ele diz:
"Eu quero um amor de primavera
Procuro letreiro de néon
Pretendo zoar a noite inteira
Preciso encontrar um homem bom"
Bingo!eu sou um grande letreiro de neon, 'blogcamente' abreviado de painel de neon!acho que é isso que todos aqueles "alguens" queriam me dizer.
Dito tudo isso, gostaria de salientar que as informações aqui postadas versarão sobre o meu entendimento das coisas do mundo, das minhas leituras, das músicas que ouço, das minhas elucubrações e idiossincrasias. Portanto, este é um blog de ficção, qualquer semelhança com a realidade é uma p#%@ coincidência, acredite.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
O início de tudo
Bem, ela é uma menina mulher que sempre está alegre cantarolando, mas que consegue ter toda uma seriedade em suas ações. Pessoa extremamente dificil de se descrever, mas posso tentar compará-la a um trecho de uma canção de Kiko Zambianchi.