quinta-feira, 26 de março de 2015

Maré de Zica

Tô numa maré de Zica que não é de hoje. 2015 entrou foi de voadora em mim. Em janeiro, levaram meu carro com todos os pertences que estavam dentro.Passado o sufoco, recuperado o veículo e os documentos pessoais, acalmei-me e imaginei que se o ano começou assim é porque dali para frente seria só alegria. Ledo engano.Em fevereiro, comprei um novo celular, já que não recuperei o antigo. O vendedor mequetrefe me fez comprar um dizendo que era o celular do momento, 4 G, blábláblá, e que eu não me arrependeria. Eu, uma inocente moça que não entende do mundo high tech, cai no conto do vigário e adquiri aquele que em dias veio a se tornar uma bomba. A peste do celular travou no oitavo dia. Até o sétimo poderia ir à loja e pegar um novo, mas não, foi no oitavo dia que ele morreu. Levei para a assistência técnica e por lá ficou 15 intermináveis dias.Tava tudo indo conforme o script, se não fosse o fato de nunca ter encontrado uma capa e uma película para ele. Ou seja, só eu no mundo tenho um LG F60, segundo Osvald de Sousa. Certo, tenho uma porcaria de celular exclusivo e vou ter cuidado para ele não cair, pensei.
Ontem, fui fazer minha matrícula no Muay Thai. Na entrada, já pisei em falso na droga do tatame que estava estendido no chão e quase cai na frente de uma plateia que tinha a cara de zoação estampada na testa. Me recompus e fui à recepção tentar fazer minha matrícula. Enquanto aguardava minha vez no atendimento, fiquei mexendo no celular para disfarçar o nervosismo que sempre sinto em situações novas.Nessa, passa uma instrutora, tromba com a bunda no meu celular,que cai de tela no chão e trinca o visor de cima abaixo.Tá foda!
Preciso de mar ou sal grosso e incenso, urgente!

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