quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Agora tudo faz sentido...


 Lendo sobre o ciclo dos mitos olimpianos, descobri que Eros( Cupido para os romanos) é filho de Afrodite e Ares. É representado por uma criança travessa ocupada em flechar os corações para torná-los apaixonados. Mas ele próprio se apaixona por Psique(Alma). Afrodite, invejosa da beleza de Psique, afasta-a do filho e a submete às mais difíceis provas e sofrimentos, dando-lhe como companheiras a Inquietude e a Tristeza; até que Zeus, atendendo aos apelos de Eros, liberta-a para que o casal se una novamente.
Tudo faz sentido agora...

Zeca por inteiro só pra mim!

Tem presente melhor que ganhar a discografia completa do Zeca Baleiro? Tem nada! Meu amigo Laurelli  me fez esse agrado e tô feliz que nem pinto no lixo!Meus dias agora serão mais leves ouvindo a trilha sonora da minha vida!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A política do Pão-e-Circo no cenário político teresinense


A política do Pão e Circo, na Roma antiga, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. As autoridades acalmavam o povo com a construção de enormes arenas, nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas de bigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo, enquanto a população, distraída com apresentações, comia pão e esquecia dos problemas políticos estruturais, devidamente camuflados. Alguma semelhança com a campanha eleitoral para chefe do executivo municipal em Teresina-PI?

Claro que o momento pré-eleição exige uma intensificação da campanha eleitoral dos candidatos, mas o rumo que a mesma tem tomado passou a ser alvo de boas piadas pelos pretensos eleitores teresinenses. Claro que já me peguei, diversas vezes, assistindo as propagandas eleitorais e dando boas risadas com as canções criadas pelos publicitários dos candidatos( confesso também que já me peguei cantando as ‘musiquinhas’ durante o dia!), mas a questão é: está havendo uma justa campanha eleitoral ou um duelo de titãs?

 A meu ver, o espaço midiático deveria ser utilizado pelos candidatos para a  apresentação de propostas de forma didática, para que os eleitores tivessem informações suficientes para escolher um candidato que pudesse atender às necessidades coletivas de forma mais satisfatória, atendendo assim, ao interesse público. No entanto, a campanha tem sido feita de forma deturpada, pois está havendo uma grande promoção pessoal dos candidatos, usando a máquina pública como um meio de promoção pessoal, ferindo “letalmente” princípios administrativos fundamentais, como a impessoalidade e a publicidade dos atos públicos, que condicionam a validade dos atos praticados pela Administração Pública. Cabe ressaltar, que a CFRF/ 88 em seu Artº 37 § 1º veda a promoção pessoal dos gastos públicos por atos produzidos no exercício da função pública. Desta forma, a publicidade indevida dos atos públicos deve ser combatida e punida pelas autoridades competentes e o princípio da impessoalidade dos atos dos agentes públicos deve reger as ações dos mesmos.

É importante salientar que “quem fez” ou “deixou de fazer algo” durante um mandato, não foi o candidato A ou o B, mas sim a Administração Pública, que tem recursos constitucionalmente assegurados através da arrecadação tributária e posterior repasse orçamentário para os entes federados. Os agentes políticos nomeados devem propor e prospectar recursos, mas ainda assim, “os méritos” das conquistas não podem ser reservados a eles e sim a Administração Pública.

Sim, nós, teresinenses, estamos envoltos a uma grande política de Pão e Circo com uma roupagem moderna para as eleições de 2012, onde o Coliseu cedeu lugar para as  nossas TV’s , computadores  e outros recursos audiovisuais e as feras e gladiadores foram devidamente substituídos por  talentosos humoristas locais, que “defendem” seus respectivos candidatos com uma habilidade nata e uma certa influência maquiavélica. Percebemos, com todo o embate político, que há um fortalecimento de posições, usando do artifício de desmascarar o oponente, evidenciando os “feitos dos candidatos”, enquanto investidos em cargos políticos, tudo transformado em canções satíricas e de cunho jocoso, animadas com instrumentos musicais que lembram a música da terra.

Outrossim, é necessário que a política local acompanhe o progresso da sociedade, que, ao longo dos anos, tem se mostrado mais consciente politicamente, pois tem mais acesso às informações e cobra pela transparência da gestão pública. Prova disso é a Iniciativa Popular com o Projeto de Lei intitulado Ficha Limpa, que se tornou o quarto projeto de lei de iniciativa popular convertido em lei pelo Congresso Nacional. Para se ter aprovado um projeto desta estirpe é necessário receber a assinatura de pelo menos 1% dos eleitores brasileiros – cerca de 1,4 milhão de assinaturas – divididos entre cinco estados, com não menos de 0,3% do eleitorado de cada estado. Muita coisa!

                E já que tudo tem acabado em música, espero que daqui a 11 dias o repertório dos teresinenses seja bem diferente do atual, debochado e com forte apelo humorístico, e  que o grande” regente”, eleito, coordene, dirija e lidere as atividades de maneira eficiente, com um grupo coerente e consiso e  como uma belíssima orquestra sinfônica, que permitirá que tudo fique harmônico em nossa querida cidade-verde.


Geovana Azevedo da Costa

domingo, 16 de setembro de 2012

Ah, Química!

Mesmo estando exausta da viagem, tive que ministrar aula no sábado a tarde e o pior, com uma turma novinha.
Levei algumas revistas antigas para a sala de aula e depois de explicar a teoria passei uma atividade para ser feita pelas alunas,  e entreguei uma revista para cada uma...mal sabia o perigo iminente que corria. Sempre vou segura, pois preparo as aulas com cuidado, porém esse meu lado lúdico de ministrá-las me fez cair numa verdadeira cilada: uma das alunas encontrou dentro da tal revista uma prova de Química minha, dos idos de 2002, na qual tirei1,35(HUM E TRINTA E CINCO!).Sim, eu fui uma péssima aluna de Química, mas meus alunos não precisavam saber disso, muito menos tendo uma prova em mãos! Na mesma hora, tentei contornar a situação dizendo que a prova valia 2,0, mas essa minha estratégia não foi convincente, uma vez que a prova continha 20 questões e foi justamente esse o contra-argumento da aluna sacana.Claro que, por mim, diria que a Química só me serviu até hoje nos cabelos, para colorí-los, mas como educadora, infelizmente, não poderia dar uma resposta como essa, não é mesmo?
Vida de professor, definitivamente, não é fácil!
 

De volta a ativa...

 
Sexta- feira (14), a meia noite, cheguei de Brasília-DF.Confesso que apesar de estar no centro da Administração Pública, onde tudo acontece e/ou não acontece, senti muita falta da minha Teresina, da minha família, amigos e animais de estimação, pensei por um instante que não consegueria viver longe desse aconchego, quando a saudade me aturdia. 
Passei uma semana inteira, em ritmo frenético, fazendo um curso excelente em Gestão de Contratos de Serviços e Suprimentos.Lá, além de todo o conhecimento adquirido com uma das professoras mais reconhecidas no Brasil, professora Antonieta Pereira Vieira, uma verdadeira sumidade no assunto, pois além de publicações na área, vivenciou a Administração Pública em sua plenitude, tive também o privilégio de conhecer pessoas de diversos estados, dentre eles Ceará, Pará, Minas Gerais,Paraíba e Rio Grande do Sul, com boa parte de suas experiências de vida e profissionais  compartilhadas.
Jamais esquecerei minha turma, cada personagem com o sotaque característico de sua região e com suas experiências ou inexperiências de vida...mal sabem como me ensinaram.Sentirei falta de tudo isso...
Essa troca me fez retornar para Teresina mais segura do que vou desenvolver no meu trabalho e espero, com isso, colaborar de forma mais efetiva para o melhoramento do IFPI.
 
"Ainda bem que sempre existe outro dia.
E outros sonhos.
E outros risos.
E outras pessoas.
E outras coisas..."
(Clarice Lispector)