domingo, 15 de dezembro de 2013

Recadinho do coração

O cara vem lá da "PQP" seguir meu blog só pra eu fazer o mesmo com o dele e vendo que não o fiz vem me dizer que " era o meu vigésimo terceiro seguidor, mas por falta de reciprocidade não o é mais...é assim que funciona a contabilidade dos blogs". 
Depois que li isso confesso que ri, afinal de contas a minha intenção nunca foi ter o maior número de seguidores e fazer qualquer coisa para isso, nunca! Seguir um blog com a mera intenção de que o dono deste me siga também beira o ridículo, a troca de favores, quase um nepotismo cruzado do tipo " se tu me ajeitar eu te ajeito", nã. 
Lamento, "amigo carioca",  que estranhamente é um cientista social, mas meu blog, diferente do teu, é o meu diário virtual, ler quem quer e na hora que quer. Na contabilidade do meu Placa, e olha que tenho estudado contabilidade nesses últimos tempos, não existe essa troca de favores, não! Tô feliz assim com meus poucos e seletos leitores, que não me cobram nada a não ser as minhas loucas e hilárias histórias diárias. 

Volte e vá quando quiser!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Contabilidade

Estudando desde  as 15 h Contabilidade e já completamente insana com tantos números. Vida de concurseira pretensiosa não é fácil mesmo.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Eu quero


Quero de volta o tempo não cronometrado e os dias imprevisíveis. Quero de volta o prazer do reencontro, novidades contadas frente-a-frente  e sucedidas pelo espanto. Quero de volta a surpresa nas mudanças não anunciadas, o prazer da chegada e o saber a hora de ir.Quero de volta o sentar na calçada e a conversa fiada comendo dim-dim. Quero de volta o almoço de domingo, a disputa pela TV e para quem vai arrumar a bagunça.Quero de volta café coado no pano e o cheirinho de infância que bolo pronto tem. Quero de volta respostas nos livros, música na vitrola e pássaros sem gaiola.
Ah, quero de volta tudo, quero tudo de volta!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ritual

É sempre assim: basta ficar chateada com algo que dou uma de Forest e vou correr. Corri muito hoje, mais do que deveria, pois minha perna direita reclama, mas não tem outro jeito pra curar minhas dores se não for assim.Pronto, tenho um ritual do bem que funciona.

Furtada

Para mim, um dos maiores furtos que existe é o de vaga de estacionamento, aquela que você achou primeiro, sinalizou e que já estava manobrando para entrar. Pra ser sincera, só violência contra pessoas e animais me tiram do prumo como isso. 
Modestamente, sou uma boa motorista, quase uma 'pilota de fuga' (cof cof!) e não justifica uma pessoa perder a paciência comigo e tomar minha vaga sem nada a dizer, nã! Deveria haver um código de conduta  proibindo tal prática, isso sim.

Destituída

Dia triste. Entreguei a coordenação que ocupava na firma, por falta de apoio e valorização ao meu trabalho, confesso meretíssimo. Mas, bola pra frente...tirei um piano de calda das costas, mas sentirei muita falta do que vivi e aprendi com aquelas mulheres, pobres  só em recursos financeiros.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Recadastramento biométrico

- Irmã gêmea?
- Não, sou exclusiva no mundo!
- Ocupação?
- Servidora pública.
- Estadual ou Municipal?
- Federal.

( um minuto de silêncio...)

Vitaminada

Boa tarde, mundo! Hoje tô assim sob efeito de muita vitamina e antioxidante. Cheia de energia, elétrica. É estranho, pois vivo caindo pelas tabelas, mas tô achando massa!

domingo, 17 de novembro de 2013

O mar




Não era uma tarde qualquer. O céu tinha uma cor marfim; o vento passava, com pressa, por entre meus cabelos soltos, desalinhando-os, enquanto anunciava algo, sussurrado, em meus ouvidos. Choveria. Algumas aves, que se perderam de seu bando, percebendo o que os céus prenunciavam, passavam baixinho e apressadamente, com o desejo evidente de protegerem-se em seus ninhos. Sentei-me ali, na areia fria e molhada do vai-e-vem das ondas, e pus-me a contemplar as águas calmas de um mar cansado depois de um dia de trabalho. Dizem que o mar tem o estranho poder de curar dores, e talvez tenha, pois em olhá-lo, buscando compreender sua imensidão e significados ocultos, esquecemos, por um momento, o que nos tira a paz. Fiquei assim, nem sei dizer por quanto tempo, alheia a qualquer outro acontecimento ao meu redor, a não ser a movimentação tímida de algumas ondas, que tentavam em vão tocar meus pés descalços, como uma criança astuta que tenta chamar atenção. Olhei para o céu e vi que as nuvens estavam tão próximas a mim, que tive a sensação de poder tocá-las, como sempre desejei quando criança. Sim, choverei, como aquele vento e agora as nuvens me diziam. Choveu. A água dos céus caíram nos braços abertos das águas do mar, num balé ensaiado pela natureza, já retratado por  artistas que desejavam imortalizar esta obra divina. Senti que aquela apresentação foi preparada exclusivamente para mim e emocionei-me ao compreender que os céus e o mar resolveram me ninar. Quando voltei a mim e olhei ao meu redor, vi que estava completamente sozinha naquela areia, mas o frio,a roupa molhada e a solidão não me fizeram desistir da minha busca naquela tarde.  Mas, afinal, o que procurava ali e o que o mar poderia me dizer? Não sei bem, talvez nunca saiba. Talvez buscasse uma resposta para uma pergunta que não foi feita, talvez um significado, talvez um acalento ou um afago. O mar sabe, ele sempre sabe...