quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ah, o ano novo!

Ah, o ano novo...pensei em escrever algo sobre o que quero para o ano novo que se avizinha, mas percebi a tempo, que entrarei o ano com saldo negativo, afinal ainda estou cheia de promessas não cumpridas, deste ainda findo. Ora, não quero ficar aqui relembrando dos meus insucessos, ou que deixei de fazer, quero é me preparar para o ano, ainda desconhecido, da melhor forma possível: jogando coisas inservíveis fora e cedendo espaço para o novo.
 Creio que este ano de 2013 será finalmente o ano de fechamento de um grande ciclo na minha vida, em que deixarei de ser colecionadora de “coisas, situações e, até mesmo, de pessoas” desagradáveis, sendo bem “eufemista” mesmo. Tudo o que não mais me apetece, denotativamente, terá seu lugar reservado fora do meu coração, em um grande lugar que já batizei  de “depósito de inservíveis”.
Engraçado, o medo do novo me faz imaginar também coisas que dependem do desenrolar do ano e que, em tese, independem de mim. Quantas situações novas, inusitadas, me depararei? Quais projetos porei em prática (antigos e novos)? Quais ficarão aguardando para um momento mais oportuno? Quantas pessoas conhecerei neste ínterim? Quantas sairão da minha vida repentinamente? Quantas tornar-se-ão amigas de verdade? O que aprenderei de novo? O que poderei compartilhar de bom com o próximo?  E, finalmente, que histórias terei pra contar e ouvir?Ah, são muitos questionamentos e perspectivas!
 O mau que virá de carona com todo o bem que almejo para mim e para todos que amo trará  um aprendizado importante embutido, tenho certeza, e tentarei buscar o discernimento necessário para compreender.
Depois desse pré-balanço do que me espera, só me resta esperar por um bom ano e, mística  que sou, desejo não passar o ano inteirinho usando amuletos e patuás esperando janeiro de 2014  chegar.

E fim de papo.

Geovana Azevedo